Artigo Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-060-8

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA FOTODEGRADAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA DISSOLVIDA NO RIO DOCE

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Publicado em 17 de novembro de 2025

Resumo

O rio Doce, um dos principais cursos d’água da região Sudeste do Brasil, percorre aproximadamente 850 km até desaguar no estado do Espírito Santo. Nesse sistema, a Matéria Orgânica Dissolvida (MOD/DOM) constitui um componente-chave, pois participa ativamente de processos biogeoquímicos e regula a disponibilidade de energia para o metabolismo aquático. Dentre os processos que transformam a matéria orgânica para os organismos está a fotodegradação, resultante da exposição da MOD à radiação solar. A fotodegradação exerce papel fundamental ao promover alterações na composição química e nas propriedades ópticas da MOD ao longo da coluna d’água. Aqui, avaliamos a fotodegradação da MOD em 8 pontos de monitoramento, sendo 7 no Rio Doce e 1  no rio Santo Antônio, com o objetivo de quantificar as mudanças ópticas e de concentração decorrentes da exposição à radiação e relacioná-la, a posteriori, ao metabolismo aquático da bacia. Foram realizadas quatro coletas de água (setembro/2023 e 2024; março/2024 e 2025), com posterior filtração em membrana de 0,22 µm. Após a filtração, as amostras foram incubadas em frascos de quartzo e expostas à radiação em simulador solar (Q-SUN Xe-1-BCE Q-LAB) sob irradiância de 0,65 W/m² a 240 nm, por períodos de 6, 24, 48 e 96 horas (acúmulo total de 224 kJ/m²). O delineamento experimental contou com três réplicas de tratamento (frascos descobertos) e duas réplicas de controle (frascos cobertos com papel alumínio). As amostras foram analisadas quantitativamente medindo à concentração de carbono orgânico dissolvido total (TOC) no TOC-Analyser. Além disso, foram analisados os espectros de absorbância (250–700 nm) e fluorescência (excitação: 250–400 nm; emissão: 298–530 nm), permitindo o cálculo de índices ópticos como a254, a280, SR, HIX, FI e BIX. Os resultados mostraram variações temporais e espaciais (interação entre ponto e estação) em todos os índices testados, exceto o FI, evidenciando variações no efeito da radiação em amostras de pontos e estações diferentes. Conclui-se que a fotodegradação é um processo relevante no metabolismo do Rio Doce, com implicações para a dinâmica do carbono e para os processos metabólicos ao longo do rio e em diferentes períodos hidrológicos.

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