Artigo Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-060-8

A INFLUÊNCIA DE METAIS PESADOS NA PRODUÇÃO DE GLOMALINA EM ÁREAS IMPACTADAS E NÃO IMPACTADAS POR REJEITO DE MINERAÇÃO EM RIO CASCA - MINAS GERAIS

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Publicado em 17 de novembro de 2025

Resumo

Introdução: Em 2015, o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana-MG, resultou na deposição de rejeitos ricos em metais pesados ao longo da bacia do Rio Doce, alterando significativamente as características físico-químicas do solo. Diante disso, este estudo buscou avaliar a influência desses contaminantes na produção de glomalina, proteína recalcitrante produzida por fungos micorrízicos arbusculares (FMAs), importante para a estabilidade estrutural do solo e para o sequestro de metais. Metodologia: Foram selecionadas seis áreas no município de Rio Casca (MG), sendo três impactadas e três não impactadas. Em cada área, foram coletadas amostras em 15 parcelas, com posterior extração das frações de glomalina facilmente extraível (EEG) e total (TG), conforme o método de Wright & Upadhyaya (1996), e quantificação pelo ensaio de Bradford. Também foram realizadas análises físico-químicas do solo em parceria com o Departamento de Solos da UFV. Para interpretação dos dados, aplicaram-se Teste t, Mann-Whitney e correlação de Pearson, a fim de verificar diferenças entre os grupos e relações entre a glomalina e atributos edáficos. Resultados: Os resultados não apontaram diferenças significativas nos teores de EEG e TG entre áreas impactadas e de referência, embora as médias tenham sido ligeiramente maiores nas áreas não impactadas. Contudo, as análises de correlação revelaram associações importantes: nas áreas de referência, a EEG mostrou correlações positivas com carbono, MO e alumínio, e negativas com pH e saturação por bases, enquanto a TG foi influenciada positivamente por potássio, manganês e carbono, mas negativamente por ferro e areia fina; já nas áreas impactadas, a EEG relacionou-se positivamente com magnésio, carbono e negativamente com fósforo e fósforo remanescente, enquanto a TG apresentou interações mais amplas, com correlações positivas com cálcio, magnésio, cobre, zinco, manganês e carbono, e negativas com densidade de partículas, areia grossa e fósforo remanescente. Esses resultados sugerem que, apesar da deposição de metais pesados, a glomalina manteve relativa estabilidade, possivelmente devido à sua capacidade de sequestrar metais tóxicos e contribuir para a formação de agregados estáveis no solo. Assim, a proteína demonstra papel essencial na mitigação da toxicidade, na proteção da biodiversidade do solo e na recuperação de funções edáficas. Conclusão: Conclui-se que a glomalina, por sua estabilidade e correlações com atributos químicos e metais, representa um importante bioindicador da qualidade do solo em áreas contaminadas, devendo ser considerada em estudos futuros para compreender seus efeitos de longo prazo na bacia do Rio Doce e em ecossistemas impactados por rejeitos de mineração.

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