INTERAÇÕES TRÓFICAS EM ECOSSISTEMAS RIPÁRIOS: EFEITOS DA INTEGRIDADE FLORESTAL E DA PAISAGEM NA DIETA DE PEIXES
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A contribuição da floresta na dieta dos peixes pode variar de acordo com sua conservação dado que florestas degradadas geralmente são ambientes mais homogêneos, simplificados e com menor disponibilidade de recursos. Nossa hipótese é que em rios com margens mais conservadas, a contribuição de insetos terrestres na dieta dos peixes seja maior, refletindo maior complexidade estrutural da vegetação que abriga maior abundância e biomassa de invertebrados. Em florestas degradadas, a dieta dos peixes tende a depender mais de recursos aquáticos e menos de insetos terrestres. Avaliamos esse fluxo de energia em seis florestas sob distúrbios históricos crônicos e que foram agravados e modificados pela deposição de rejeito de minério. Analisamos se a matriz da paisagem (florestal ou urbana) na qual a floresta está inserida e o número de fragmentos florestais influenciam na disponibilidade de invertebrados. 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