Artigo Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-060-8

INTERAÇÕES TRÓFICAS EM ECOSSISTEMAS RIPÁRIOS: EFEITOS DA INTEGRIDADE FLORESTAL E DA PAISAGEM NA DIETA DE PEIXES

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Publicado em 17 de novembro de 2025

Resumo

Florestas ripárias são ambientes de dinâmica intensa que conecta ecossistemas terrestres e aquáticos favorecendo o fluxo energético entre os organismos desses ambientes. Esse fluxo de energia é garantido pelo fornecimento de insetos e outros invertebrados que servem como recurso alimentar para a fauna aquática, como os peixes. A contribuição da floresta na dieta dos peixes pode variar de acordo com sua conservação dado que florestas degradadas geralmente são ambientes mais homogêneos, simplificados e com menor disponibilidade de recursos. Nossa hipótese é que em rios com margens mais conservadas, a contribuição de insetos terrestres na dieta dos peixes seja maior, refletindo maior complexidade estrutural da vegetação que abriga maior abundância e biomassa de invertebrados. Em florestas degradadas, a dieta dos peixes tende a depender mais de recursos aquáticos e menos de insetos terrestres. Avaliamos esse fluxo de energia em seis florestas sob distúrbios históricos crônicos e que foram agravados e modificados pela deposição de rejeito de minério. Analisamos se a matriz da paisagem (florestal ou urbana) na qual a floresta está inserida e o número de fragmentos florestais influenciam na disponibilidade de invertebrados. Amostramos peixes e invertebrados em ecossistemas ripários cujas florestas apresentam diferentes áreas de cobertura florestal. Quantificamos a biomassa e a abundância de invertebrados disponibilizada pela floresta para os rios, obtida por batimento com guarda-chuva entomológico em dossel. Analisamos isótopos de carbono (?¹³C) e nitrogênio (?¹?N) em amostras de músculo de peixes e de invertebrados (formigas, insetos herbívoros e invertebrados aquáticos) para estimar a proporção das diferentes fontes alimentares na dieta dos peixes. Esta análise indicou que a dieta dos peixes é composta majoritariamente pelos insetos herbívoros, não havendo diferença entre a proporção de herbívoros na dieta dos peixes entre os ecossistemas ripários. A biomassa de invertebrados não variou com o tamanho das florestas, entretanto foi influenciada pela matriz onde as florestas estão. Florestas em matrizes florestais apresentaram maior biomassa de invertebrados que florestas em matrizes urbanas. A abundância não diferiu com as varáveis, porém foi maior em florestas contínuas, sem fragmentação. Os resultados têm implicações importantes para a conservação de rios e florestas, indicando que a preservação das florestas e entorno, além de proteger a biodiversidade local, pode beneficiar os peixes. Os dados isotópicos e de biomassa fornecem evidências quantitativas do papel crítico da floresta na alimentação de peixes, reforçando a necessidade de estratégias de manejo integradas que considerem a relação entre floresta e rio.

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