Artigo Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-060-8

PROJETO MARIANA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM TERRITÓRIOS ATINGIDOS PELO ROMPIMENTO DA BARRAGEM DE FUNDÃO

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Publicado em 17 de novembro de 2025

Resumo

O Projeto “Educação Ambiental: ações de extensão e pesquisa junto à Educação Básica do município de Mariana”, iniciado em 2023, surge como resposta às consequências do rompimento da barragem de Fundão, em 2015, o maior desastre socioambiental da mineração no Brasil. O crime liberou cerca de 50 milhões de m³ de rejeitos, atingindo Mariana-MG e seus distritos, que ainda enfrentam profundos impactos ambientais, sociais e econômicos. Nesse contexto, o projeto, executado pelo Programa Estação Ecológica em parceria entre a Estação Ecológica da UFMG (EEco-UFMG) e o Ministério Público, busca promover a Educação Ambiental Crítica como instrumento de reconstrução simbólica, política e comunitária nos territórios afetados. O objetivo central é fortalecer o pertencimento socioambiental e o protagonismo infantojuvenil, estimulando reflexões sobre as relações entre meio ambiente, modos de vida e atividades econômicas locais. As ações foram desenvolvidas em escolas públicas dos distritos de Águas Claras, Cachoeira do Brumado, Bento Rodrigues, Barro Branco e Paracatu, regiões historicamente pouco contempladas por iniciativas ambientais. A metodologia integrou observação participante, oficinas lúdicas e reflexivas, trilhas interpretativas e intercâmbios entre escolas e a EEco-UFMG, articulando ensino, pesquisa e extensão. Entre 2023 e 2025, as ações se consolidaram em processos educativos e participativos que envolveram diretamente cerca de quatro mil pessoas, entre estudantes, professores, gestores e famílias. Cada escola construiu coletivamente suas atividades, valorizando saberes locais e demandas próprias. Como resultados, destacam-se a criação de duas hortas suspensas com pallets reutilizados, com mudas trazidas pelos alunos, resgatando o uso de plantas medicinais e vínculos com o território; e a construção de um alfabeto sociobiodiverso no pátio escolar, representando espécies do Cerrado e da Mata Atlântica e referências culturais indígenas. Realizaram-se ainda pinturas escolares comunitárias, oficinas de teatro, de plantas nativas e de fotografia, na qual os alunos registraram o território durante as trilhas. Professores produziram um documentário sobre as ações de 2023 e reflexões sobre o pós-desastre. Destaca-se também a realização de um intercâmbio entre todas as escolas participantes, que possibilitou trocas de experiências, integração entre as comunidades escolares e a continuidade das ações educativas. Configurando-se como prática extensionista de relevância social e acadêmica, o projeto reafirma o papel da universidade pública como agente de transformação, ao promover a Educação Ambiental Crítica como caminho de resistência, esperança e reconstrução nos territórios afetados.

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