Artigo Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-060-8

POTENCIAL DE DEGRADAÇÃO DE HIDROCARBONETOS POLICÍCLICOS AROMÁTICOS POR ACINETOBACTER JUNII

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Publicado em 17 de novembro de 2025

Resumo

O rompimento da barragem de Fundão em 2015 provocou um grave desastre ambiental no Brasil, transportando contaminantes como os Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAs) para o estuário do Rio Doce. A chegada dos rejeitos atuou como agente carreador de material particulado do canal do rio até a costa, elevando as concentrações desses compostos, o que é preocupante uma vez que são eco tóxicos e carcinogênicos, representando sérios riscos ecológicos. Dessa forma, a biorremediação microbiana surge como alternativa de baixo custo e ecológica, sendo eficaz na degradação completa de poluentes orgânicos. Neste estudo, o genoma de uma cepa isolada de solo contaminado com HPAs foi sequenciado usando a plataforma Illumina após extração de DNA total. A montagem foi realizada no BV-BRC, enquanto a árvore filogenética, utilizada para a identificação da espécie, foi gerada pelo TYGS. Proksee foi empregado para construir um mapa circular de genômica comparativa com genomas disponíveis no NCBI. A espécie foi caracterizada quanto a produção de biossurfactantes em diferentes fontes de carbono (glicose ou glicerol), degradação de HPAs e resposta à bioestimulação em ensaio com adição de biossurfactante. Inicialmente foi realizado o cultivo para produção de biossurfactantes em que foram analisadas o crescimento (DO600), atividade emulsificante (E24) e surfactante (tensiômetro). Após 48h, os biossurfactantes foram extraídos por precipitação ácida (pH 2; HCl), centrifugação e liofilização. Os testes de degradação foram conduzidos em frascos tipo Schott com 60 mL de BHB, 0,05% de extrato de levedura e 1% de creosoto e 0,1 DO. Em triplicatas de dois tratamentos, um com apenas bactéria e outro com bactéria mais 10 µL do biossurfactante produzido previamente. Os cultivos foram incubados a 30 ºC por 21 dias. O creosoto residual foi extraído com tolueno, sendo a fase orgânica armazenada a -20 ºC e posteriormente analisada por cromatografia gasosa. Acinetobacter junii reduziu a tensão superficial para 30–32 mN/m, apresentou índices de emulsificação entre 49–63% e rendimento de biossurfactante de 0,48 mg/mL em glicose. Nos cultivos com creosoto, observou-se significativa redução dos HPAs em que dos 109 compostos encontrados no controle, 83 foram completamente degradados no tratamento de bactéria mais biossurfactante e 95 só com bactéria. Assim, os resultados indicam que A. junii é um microrganismo promissor para a biorremediação de áreas contaminadas com HPAs, tanto pela capacidade de produzir biossurfactantes quanto pela capacidade de degradação de HPAs e que não necessita da adição de biossurfactante.

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