Artigo Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-060-8

ACÚMULO DE METAIS PESADOS E HISTOPATOLOGIAS NO INTESTINO DE TRÊS ESPÉCIES DE PEIXES NO ALTO RIO DOCE PÓS-ROMPIMENTO DA BARRAGEM

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Publicado em 17 de novembro de 2025

Resumo

O ambiente aquático tem sido cada vez mais atingido por atividades antrópicas, que aumentam a disponibilidade de contaminantes, como metais pesados, levando a diversas alterações nos organismos. O objetivo deste estudo foi avaliar os possíveis efeitos de metais pesados sobre o intestino de três espécies de peixes, de hábitos alimentares distintos, devido aos rejeitos de minério que atingiram a Bacia do Rio Doce após rompimento da barragem em Mariana-MG. Foram coletados exemplares das espécies Astyanax lacustris (onívoro/insetívoro), Hypostomus luetkeni (herbívoro/detritívoro) e Oligosarcus argenteus (carnívoro/piscívoro), em áreas afetada e não afetada pelos rejeitos. Foram utilizados fragmentos do intestino proximal para quantificação de metais (alumínio, cádmio, chumbo, cromo, cobalto, cobre, ferro, manganês, mercúrio e níquel) e avaliação de alterações histológicas. Para as análises histológicas foram feitas as colorações azul de toluidina, para avaliação histopatológica e histometrias, e Ácido Periódico de Schiff (PAS) com Alcian Blue (AB), para detecção de mucinas neutras (PAS+), ácidas (AB+) e mistas (PAS+/AB+). Houve presença de metais nas três espécies, em especial alumínio e ferro, em ambas áreas de coleta. Na área afetada, alguns metais como o ferro tiveram maior concentração no intestino das espécies carnívora e onívora. Foram detectadas alterações como redução na altura das camadas musculares e no percentual da muscular longitudinal, e redução da largura e aumento da altura das pregas intestinais, mais evidentes em O. argenteus na área afetada, quando comparadas as três espécies. Foram encontradas células caliciformes degeneradas e maiores densidades de células caliciformes metacromáticas, de células rodlet e de linfócitos, em especial nos peixes da área afetada. Foi constatada alteração na quantidade e composição das mucinas nas células caliciformes. Embora tivesse predomínio de mucinas mistas nas três espécies em ambas as áreas, houve redução de mucinas mistas nas espécies carnívora e onívora da área afetada. Logo, pode-se inferir que a presença de metais pesados no ambiente acarretou impactos morfológicos no intestino, sendo geralmente mais expressivos no carnívoro O. argenteus e no onívoro A. lacustris, corroborando com outros achados de bioacúmulo de metais que levam em conta o hábito alimentar e a cadeia trófica.

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