Artigo Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-66-5

INFÂNCIAS FERIDAS: ENTRE DIREITOS NEGADOS E A LUTA PELA JUSTIÇA REPRODUTIVA

Palavra-chaves: , , , , Comunicação Oral (CO) EIXO 29 - O PATRIARCADO NO CAPITALISMO E USO DA VIOLÊNCIA NO CONTROLE DOS CORPOS DAS MULHERES / AXIS 29 - PATRIARCHY IN CAPITALISM AND THE USE OF VIOLENCE TO CONTROL WOMEN'S BODIES (ONLINE)
"2025-06-05 14:14:51" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 121516
    "edicao_id" => 388
    "trabalho_id" => 158
    "inscrito_id" => 651
    "titulo" => "INFÂNCIAS FERIDAS: ENTRE DIREITOS NEGADOS E A LUTA PELA JUSTIÇA REPRODUTIVA"
    "resumo" => "Mulheres entre 10 e 16 anos estão entre as principais vítimas de abuso sexual, e a gestação indesejada é uma das consequências mais graves dessa violência. As meninas sobreviventes da violência sexual e acometidas pela consequência da gravidez indesejada frequentemente enfrentam a negação de direitos constitucionais, como o acesso à interrupção legal da gestação. Elas são inseridas em debates adultos que discutem a autorização ou não do procedimento, ignorando sua condição legal de sujeito em desenvolvimento. Esses debates muitas vezes priorizam a vida do feto, negligenciando os impactos físicos, emocionais e psicológicos sofridos pelas vítimas, perpetuando sua revitimização. Nesse contexto, a Resolução nº 258/2024 do Conanda reforça o direito à interrupção legal da gestação para vítimas de violência sexual, conforme o Código Penal. No entanto, sua publicação gerou forte oposição política e jurídica, especialmente entre atores conservadores. A Assembleia Legislativa criticou a ausência de alternativas, como a entrega legal de crianças, enquanto a Associação Brasileira dos Magistrados da Infância e Juventude questionou a constitucionalidade da norma, fomentando debates sobre direitos reprodutivos. Este estudo, fundamentado na epistemologia feminista social crítica e no materialismo histórico-dialético, utilizou a Teoria da Reprodução Social para analisar os impactos sociopolíticos da resolução. A pesquisa documental abrangeu sua análise e repercussões jurídicas e legislativas noticiadas entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025. A análise revelou que, embora a resolução represente um avanço nos direitos reprodutivos, enfrenta resistência ideológica de setores conservadores, que priorizam interesses morais e desconsideram os impactos da violência sexual nas vítimas. O estudo reforça a urgência de políticas públicas que enfrentem as desigualdades estruturais e promovam a proteção integral de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "EIXO 29 - O PATRIARCADO NO CAPITALISMO E USO DA VIOLÊNCIA NO CONTROLE DOS CORPOS DAS MULHERES / AXIS 29 - PATRIARCHY IN CAPITALISM AND THE USE OF VIOLENCE TO CONTROL WOMEN'S BODIES (ONLINE)"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO__EV213_ID651_TB158_06052025090421.pdf"
    "created_at" => "2025-06-10 13:23:11"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "AMANDA DE MEDEIROS LIMA"
    "autor_nome_curto" => "AMANDA LIMA"
    "autor_email" => "amandamedlima@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (UFRN)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-ix-seminario-corpo-genero-e-sexualidade"
    "edicao_nome" => "Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade"
    "edicao_evento" => "IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade, V Seminário Internacional Corpo, Gênero e Sexualidade e V Luso-Brasileiro Educação em Sexualidade, Gênero, Saúde e Sustentabilidade"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/seminario-genero/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => null
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-06-05 14:14:51"
    "publicacao_id" => 94
    "publicacao_nome" => "Revista do Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade"
    "publicacao_codigo" => "978-65-86901-66-5"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 121516
    "edicao_id" => 388
    "trabalho_id" => 158
    "inscrito_id" => 651
    "titulo" => "INFÂNCIAS FERIDAS: ENTRE DIREITOS NEGADOS E A LUTA PELA JUSTIÇA REPRODUTIVA"
    "resumo" => "Mulheres entre 10 e 16 anos estão entre as principais vítimas de abuso sexual, e a gestação indesejada é uma das consequências mais graves dessa violência. As meninas sobreviventes da violência sexual e acometidas pela consequência da gravidez indesejada frequentemente enfrentam a negação de direitos constitucionais, como o acesso à interrupção legal da gestação. Elas são inseridas em debates adultos que discutem a autorização ou não do procedimento, ignorando sua condição legal de sujeito em desenvolvimento. Esses debates muitas vezes priorizam a vida do feto, negligenciando os impactos físicos, emocionais e psicológicos sofridos pelas vítimas, perpetuando sua revitimização. Nesse contexto, a Resolução nº 258/2024 do Conanda reforça o direito à interrupção legal da gestação para vítimas de violência sexual, conforme o Código Penal. No entanto, sua publicação gerou forte oposição política e jurídica, especialmente entre atores conservadores. A Assembleia Legislativa criticou a ausência de alternativas, como a entrega legal de crianças, enquanto a Associação Brasileira dos Magistrados da Infância e Juventude questionou a constitucionalidade da norma, fomentando debates sobre direitos reprodutivos. Este estudo, fundamentado na epistemologia feminista social crítica e no materialismo histórico-dialético, utilizou a Teoria da Reprodução Social para analisar os impactos sociopolíticos da resolução. A pesquisa documental abrangeu sua análise e repercussões jurídicas e legislativas noticiadas entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025. A análise revelou que, embora a resolução represente um avanço nos direitos reprodutivos, enfrenta resistência ideológica de setores conservadores, que priorizam interesses morais e desconsideram os impactos da violência sexual nas vítimas. O estudo reforça a urgência de políticas públicas que enfrentem as desigualdades estruturais e promovam a proteção integral de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "EIXO 29 - O PATRIARCADO NO CAPITALISMO E USO DA VIOLÊNCIA NO CONTROLE DOS CORPOS DAS MULHERES / AXIS 29 - PATRIARCHY IN CAPITALISM AND THE USE OF VIOLENCE TO CONTROL WOMEN'S BODIES (ONLINE)"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO__EV213_ID651_TB158_06052025090421.pdf"
    "created_at" => "2025-06-10 13:23:11"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "AMANDA DE MEDEIROS LIMA"
    "autor_nome_curto" => "AMANDA LIMA"
    "autor_email" => "amandamedlima@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (UFRN)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-ix-seminario-corpo-genero-e-sexualidade"
    "edicao_nome" => "Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade"
    "edicao_evento" => "IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade, V Seminário Internacional Corpo, Gênero e Sexualidade e V Luso-Brasileiro Educação em Sexualidade, Gênero, Saúde e Sustentabilidade"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/seminario-genero/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => null
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-06-05 14:14:51"
    "publicacao_id" => 94
    "publicacao_nome" => "Revista do Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade"
    "publicacao_codigo" => "978-65-86901-66-5"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 05 de junho de 2025

Resumo

Mulheres entre 10 e 16 anos estão entre as principais vítimas de abuso sexual, e a gestação indesejada é uma das consequências mais graves dessa violência. As meninas sobreviventes da violência sexual e acometidas pela consequência da gravidez indesejada frequentemente enfrentam a negação de direitos constitucionais, como o acesso à interrupção legal da gestação. Elas são inseridas em debates adultos que discutem a autorização ou não do procedimento, ignorando sua condição legal de sujeito em desenvolvimento. Esses debates muitas vezes priorizam a vida do feto, negligenciando os impactos físicos, emocionais e psicológicos sofridos pelas vítimas, perpetuando sua revitimização. Nesse contexto, a Resolução nº 258/2024 do Conanda reforça o direito à interrupção legal da gestação para vítimas de violência sexual, conforme o Código Penal. No entanto, sua publicação gerou forte oposição política e jurídica, especialmente entre atores conservadores. A Assembleia Legislativa criticou a ausência de alternativas, como a entrega legal de crianças, enquanto a Associação Brasileira dos Magistrados da Infância e Juventude questionou a constitucionalidade da norma, fomentando debates sobre direitos reprodutivos. Este estudo, fundamentado na epistemologia feminista social crítica e no materialismo histórico-dialético, utilizou a Teoria da Reprodução Social para analisar os impactos sociopolíticos da resolução. A pesquisa documental abrangeu sua análise e repercussões jurídicas e legislativas noticiadas entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025. A análise revelou que, embora a resolução represente um avanço nos direitos reprodutivos, enfrenta resistência ideológica de setores conservadores, que priorizam interesses morais e desconsideram os impactos da violência sexual nas vítimas. O estudo reforça a urgência de políticas públicas que enfrentem as desigualdades estruturais e promovam a proteção integral de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.