Artigo Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-66-5

INTERSECCIONALIZAR PARA COMPREENDER: AS CONTRIBUIÇÕES DA INTERSECCIONALIDADE PARA DESVELAR MÚLTIPLAS FORMAS DE OPRESSÃO

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Publicado em 05 de junho de 2025

Resumo

A proposta deste texto é realizar uma reflexão crítica sobre a teoria da interseccionalidade, desenvolvida por Kimberlé Crenshaw, como ferramenta analítica para compreender como os marcadores sociais da diferença se interconectam e produzem experiências únicas de opressão e marginalização. A interseccionalidade surge como resposta à incapacidade dos movimentos sociais tradicionais – como o feminismo hegemônico e o movimento negro – de abordar as especificidades das mulheres negras, que enfrentam opressões simultâneas de gênero, raça e classe. A partir de uma revisão bibliográfica, o estudo explora como a interseccionalidade desafia análises simplistas e focais, propondo uma abordagem que considera a interdependência das identidades e a conjuntura histórica e social. Utilizando a metáfora das ruas que se cruzam em uma avenida, Crenshaw ilustra como múltiplas formas de discriminação se sobrepõem e intensificam as desigualdades, criando um "vórtice de desvantagens" para grupos marginalizados. O texto também destaca contribuições de autoras como Patricia Hill Collins e bell hooks, que ampliaram o escopo da interseccionalidade ao incorporar análises sobre sexualidade, deficiência e outras categorias de opressão. A interseccionalidade é apresentada como uma teoria social crítica que promove a justiça social ao identificar e enfrentar as complexas dinâmicas de poder que afetam indivíduos e grupos subalternizados. Por fim, o estudo enfatiza a importância de compreender distintos eixos de opressão de forma relacional, destacando que essas categorias não podem ser analisadas isoladamente, uma vez que seu resultado na vida de grupos marginalizados não é individual por cada eixo de opressão. A interseccionalidade emerge, assim, como uma ferramenta essencial para desvelar as nuances das desigualdades e fomentar estratégias de resistência e transformação social.

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