Artigo Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-66-5

A DENÚNCIA DE UM PROJETO TRANSFEMINICIDA E A IMPORTÂNCIA DA NOMEAÇÃO DO FENÔMENO DO TRAVESTICÍDIO-TRANSFEMINICÍDIO NO BRASIL

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Publicado em 05 de junho de 2025

Resumo

Este trabalho pretende apresentar alguns dos resultados da pesquisa de doutoramento no Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro, cuja tese, intitulada “Por um ensaio feminista do travesticídio-transfeminicídio”, afirma a transfobia letal como uma expressão da violência de gênero, denominando os assassinatos de motivação misógina contra as mulheres trans de travesticídio-transfeminicídio, em coro com o que reivindica o movimento de travestis e transexuais no Brasil. Portanto, tem como premissa reconhecer a luta do movimento de travestis e mulheres transexuais para dar nome à violência de gênero letal sofrida, como uma estratégia política de resistência e denúncia à omissão conceitual, legal e estatal para com o fenômeno. Afirma-se que essa violência advém das relações patriarcais de gênero, tendo como elemento fundante o patriarcado moderno de alta intensidade (Segato, 2016), situando esse fenômeno no escopo da violência estrutural da sociedade brasileira, constituinte da ordem colonial moderna capitalista, cuja barbárie sobre as corporeidades dissidentes do sujeito colonial moderno lhe é imanente. Nesse sentido, o trabalho aborda a concepção feminista de necropolítica de gênero (Sagot, 2013), à luz da conjuntura brasileira de ascensão da extrema direita, produto e processo da amálgama das racionalidades neoliberal e neoconservadora observada no mundo todo (Brown, 2019). Portanto, a necropolítica de gênero será debatida num primeiro plano por alguns dos seus elementos histórico-conceituais e conjunturais, para, em seguida, ser articulada aos dados do feminicídio e do travesticídio-transfeminicídio no país, revelando os paradoxos entre mulheres trans, cidadania e violência e a dialética perseguição-resistência constitutiva da violência de gênero.

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