Artigo Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-66-5

COM QUAIS PALAVRAS OS DISSIDENTES SOCIAIS PODEM EXPLICAR A VIDA COTIDIANA?

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Publicado em 05 de junho de 2025

Resumo

O presente ensaio teórico busca discutir a partir dos referenciais epistemológicos do interacionismo simbólico, da teoria (pós) queer/cuir, das teorias feministas e decoloniais as questões correlacionadas aos ataques de grupos políticos da extrema direita, e da direita e esquerda conservadora brasileira, em relação as (re)produções de palavras e falas pessoas e grupos sociais dissidentes no campo da raça, classe e gênero, para explicar a vida cotidiana e reivindicar direitos. Ciente da amplitude do debate proposto, ancoro o presente ensaio junto as obras: A construção social da realidade, de Peter Berger e Thomas Luckmann (2014); As representações do eu na vida cotidiana, de Erving Goffman (1985); Pode o subalterno falar?, de Gayatri Chakravorty Spivak (2010); Quem tem medo do gênero?, de Judith Butler (2024); O local da Cultura, de Homi K. Bhabha (2018); e, Provocações iniciais para pensar o pós-queer/cuir no Brasil da atualidade, de Leandro Colling, Christian Gustavo de Sousa e Rodrigo Pedro Casteleira (2024), e outras. O diálogo epistêmico com estes textos busca produzir e apresentar um contra-argumento aos escritos de Nine Borges e Patrícia Silva (2024, p. 4), quando apontam que os grupos “woke” e/ou identitaristas tem como estratégia social: “[...] desenvolver um vocabulário próprio para esconder sua fragilidade argumentativa. É por esse motivo que vemos o recorrente uso das mesmas palavras: iniquidade, crise, decolonialidade, afrocentrismo, eurocentrismo, supremacismo, Ocidente, branquitude, patriarcado, mãe solo etc.”. Desse modo, surge o questionamento que intitula este ensaio: Com quais palavras os dissidentes sociais podem explicar a vida cotidiana? Preliminarmente, apontamos que os ataques contra dissidentes sociais de raça, classe e gênero dar-se em várias frentes, dentre elas a que diz respeito a produção linguística e do discurso. Assim, a produção discursiva dos grupos dissidentes, que buscam explicar suas vivências e experiências no cotidiano da vida são também envolvidas no chamado “identitarismo”, produzindo assim, mais uma forma de massacre físicos e simbólicos (Sémelin, 2009) as pessoas e populações dissidentes.

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