Artigo Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-66-5

MEU CORPO SEMPRE/NUNCA EXISTIU: NARRATIVAS AUTOBIOGRÁFICAS SOBRE A INVISIBILIZAÇÃO DAS IDENTIDADES DISSIDENTES NOS ESPAÇOS FORMATIVOS

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Publicado em 05 de junho de 2025

Resumo

Este artigo aborda a invisibilização das identidades dissidentes no ambiente escolar, com base em narrativas autobiográficas. Considerando que a identidade é uma construção social e cultural, e não uma essência fixa, investiga-se de que maneira a escola contribui para a normatização e exclusão de corpos dissidentes. A pesquisa adota uma abordagem qualitativa e exploratória, utilizando relatos de experiência como metodologia, fundamentando-se em autores como bell hooks, Guacira Lopes Louro e Stuart Hall. A escola, enquanto instituição que tanto produz identidades quanto reforça estereótipos, frequentemente impõe normas que silenciam e marginalizam corpos dissidentes, especialmente aqueles que fogem das normas de gênero, sexualidade e raça. Por meio das narrativas de Thiago Li e Larisse Araújo, o estudo evidencia experiências de exclusão e violência simbólica no processo escolar. Li, pessoa negra, afro-indígena e queer, descreve a hostilidade do ambiente escolar, onde a ausência de representatividade e a interseção entre escola e religião reforçavam a normatização dos corpos. Larisse, mulher negra periférica, relata os desafios enfrentados na infância e adolescência, destacando como o racismo estrutural e os padrões eurocêntricos impuseram um processo de silenciamento, frequentemente confundido com timidez. No entanto, o texto também evidencia estratégias de resistência e enfrentamento nas quais sujeitos dissidentes reconfiguram espaços de pertencimento e reivindicam sua visibilidade dentro do ambiente escolar. Nos resultados obtidos, foi possível concluir que a invisibilização das identidades dissidentes é um problema estrutural e persistente no sistema educacional, assim, torna-se essencial a implementação de práticas pedagógicas inclusivas que estejam correlatas a negritude e a dissidência, considerando as multilinguagens, o uso das artes, das redes e das produções multimídias para tornar o acesso ainda mais abrangente, a fim de que reconheçam e valorizem a diversidade, possibilitando a construção de espaços formativos mais acolhedores e democráticos.

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