LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO (LEDUCARR) E MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST) EM BOA VISTA-RR: O ENSINO DE SOCIOLOGIA EM UM DIÁLOGO COM A HISTÓRIA DA AMAZÔNIA E A AGROECOLOGIA A PARTIR DE UMA VISITA AO PONTO DE CULTURA ULISSES MANAÇAS
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Focalizamos as práticas educativas voltadas para a História da Amazônia e à Agroecologia, desenvolvidas no âmbito do MST. Utilizamos a Sociologia dos movimentos sociais (Gohn, 2013) para compreender, de forma crítica, o modo de produção capitalista e a ação política junto aos licenciandos em Educação do Campo, das áreas das Ciências Humanas e Sociais (CHS) e Ciências da Natureza e Matemática (CNM). No caso específico das Ciências Humanas e Sociais (CHS), os licenciandos recebem uma formação para serem professores nas escolas do campo no ensino fundamental (anos finais) e no ensino médio, sendo que no ensino fundamental poderão atuar como professores de História, Geografia e Língua Portuguesa. Já no ensino médio, como professores de História, Geografia, Língua Portuguesa e Sociologia. A lógica de formação das Ciências da Natureza e Matemática (CNM) não é diferente. No ensino fundamental (anos finais), poderão atuar como professores de Matemática e Ciências. No ensino médio, a atuação docente está voltada para as áreas de Física, Química, Biologia e Matemática. Podemos dizer que o ensino de Sociologia contribui para que na Licenciatura em Educação do Campo (LEDUCARR) a educação que os licenciandos “receberam fora da escola lhes deu condições de potentes agentes de transformação e educação que poderão contribuir para a construção coletiva do conhecimento” (Oliveira, 2016, p.108). De um modo geral, a formação na Licenciatura em Educação do Campo respeita o tempo/espaço da mulher e do homem do campo justamente por reconhecer que esses sujeitos trazem consigo consciências de luta e resistência (Arroyo, 2014). Em uma perspectiva dialógica e dialética, a construção das identidades dos licenciandos em Educação do Campo não se dá a partir da leitura de mundo dos professores de Sociologia, História, Geografia, Biologia e outras áreas do conhecimento. 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As discussões sobre as áreas de atuação do MST, em Roraima, fluíram de forma espontânea. As professoras das disciplinas, entre discentes e líderes do movimento, salientaram em suas falas, a falta de apoio, isto é, a carência de políticas públicas destinadas para o desenvolvimento das pautas do MST e a visibilidade positiva por parte da sociedade. A partir da Sociologia dos movimentos sociais (Gohn, 2013), é evidente que os estudantes da Licenciatura em Educação do Campo (LEDUCARR), da Universidade Federal de Roraima (UFRR), estão recebendo uma formação interdisciplinar e ter o contato com o Ponto de Cultura Ulisses Manaças em uma aula de campo é essencial para que reforcem as suas compreensões, de forma crítica, sobre a sociedade e a realidade em que vivem. 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