Artigo Anais do XI Congresso Internacional de Línguas e Literatura

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-40-5

A ANCESTRALIDADE E A MEMÓRIA NO ROMANCE “O CRIME DO CAIS DO CAIS DO VALONGO”, DE ELIANA ALVES CRUZ: UMA LEITURA HISTORIOGRÁFICA

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Publicado em 15 de setembro de 2025

Resumo

O artigo analisa a obra “O Crime do Cais do Valongo” (2018), de Eliana Alves Cruz, como instrumento de ressignificação da memória coletiva e tentativa de reparação histórica dos efeitos da escravidão no Brasil. Ambientado no Rio de Janeiro escravocrata, o romance destaca o Cais do Valongo como espaço de memórias transatlânticas e resistência cultural afro-brasileira. A análise baseia-se em perspectivas historiográficas e memorialísticas (Pollak, 1992; Nora, 1993; Le Goff, 2013), enfatizando a construção narrativa de Muana Lomué, personagem que articula temporalidades e denuncia as opressões da época. Além disso, o texto parte da reflexão sobre o processo de patrimonialização do Cais, questionando suas motivações políticas, bem como o apagamento da cultura afro-brasileira como parte do monumento memorial da cultura nacional e aciona o cais como um lugar de memória. Cruz combina ficção e história, expondo a fragmentação da memória nacional e subvertendo a narrativa oficial da branquitude. Conclui-se que a obra reforça a relevância da literatura na valorização das vozes silenciadas, promovendo uma releitura crítica do passado escravocrata brasileiro.

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