Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

MAPEAMENTO DA PAISAGEM MARINHA ALINHADO A ETNOGEOMORFOLOGIA POTIGUAR

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A etnogeomorfologia da paisagem marinha implica na caracterização geomorfológica que busca identificar as percepções a partir dos saberes de comunidades tradicionais, em conjunto com os saberes de cunho científico. Desta forma o mapeamento de paisagens submersas é essencial para compreender os serviços ecossistêmicos, visto que para algumas comunidades pesqueiras e marisqueiras esses ambientes são fundamentais para a sua subsistência. A área de estudo foi às comunidades pesqueiras de Diogo Lopes e Barreiras, Macau-RN. O objetivo foi aplicar a abordagem da etnogeomorfologia marinha junto a pescadores e marisqueiras. A metodologia consistiu em três etapas, gabinete, oficinas e análise de dados. Na etapa do gabinete foi organizado e delimitado precisamente as áreas marítimas, através da elaboração de mapas bases contendo informações batimétricas, substratos sedimentares e feições principais. Na etapa de oficinas participativas com o público-alvo, para promover a discussão em uma conversa informal, convidamos pescadores e marisqueiras com conhecimentos sobre o local. Foram preparados kits de amostras de sedimentos e slides com imagens de substratos aquáticos, onde tiveram a oportunidade de ver, manusear e nomear os sedimentos e formas com base em seus conhecimentos. Alinhado a isso foi elaborado uma tabela contendo 14 termos científicos, visando a obtenção de termos tradicionais para o preenchimento da tabela. Os tipos de fundos selecionados foram: Rodolitos, Sedimentos Bioclásticos de Algas Vermelhas, Sedimentos Siliciclásticos Arenosos, Halimeda e seus Fragmentos, Sedimentos Bioclásticos variados de coloração escurecida, Biodetritos, Esponja, Moluscos, Lama Arenosa, Fanerógramas Marinhas, Substratos Rochosos, Dunas Submersas, Alga Calcaria Geniculada e Vales Afogados. O público-alvo expôs 31 terminologias para descrever os termos elencados acima, em áreas com certos sedimentos, foram identificados elementos como cascalho, areia e restos de organismos marinhos. Também mencionam a presença de esponjas, moluscos e algas, além de características específicas de substratos e formações subaquáticas. A ‘Halimeda’, uma alga calcária, foi associada à comida de peixes. Os Moluscos nomeados principalmente pelas marisqueiras de buzarana, ostra e búzio do mar. Nos Substratos Rochosos denominaram de pedra, rocha e coral. Ambientes onde tem ‘Dunas Submersas’em sedimentos arenosos, são comumente chamados de banco, croa e duna. Os locais são nomeados de acordo com suas características, como a cor do sedimento ou a presença de determinados organismos. Ao analisarmos as descrições dos pescadores e marisqueiras, fica evidente a relevância do conhecimento empírico que é transmitido de geração em geração. A troca de saberes não apenas enriquece a compreensão sobre o fundo marinho, mas também destaca a importância da participação ativa dessas comunidades tradicionais em projetos futuros. Essa colaboração será fundamental para embasar uma gestão sustentável e eficaz dos recursos marinhos, garantindo que o conhecimento tradicional seja valorizado. Sendo assim, a etnogeomorfologia contribui para o planejamento espacial marinho e gestão pesqueira a nível local/regional.

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