Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

CARTOGRAFIA GEOMORFOLÓGICA DE PAISAGENS CÁRSTICAS

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

Desde os primórdios da Carstologia, ciência que visa a compreensão das paisagens cársticas, as representações cartográficas têm ajudado na interpretação da morfologia, morfogênese e morfodinâmica destes ambientes. Para a representação das cavernas, o mapa espeleológico tem sido o produto classicamente mais utilizado, sendo de fundamental importância para os estudos do endocarste. Ainda que o mapeamento espeleológico tenha se aprimorado em função dos avanços tecnológicos, sobretudo neste primeiro quarto do século XXI, suas premissas continuam se baseando na morfometria das feições que compõem as cavidades naturais subterrâneas. Já para representar as formas superficiais que constituem os sistemas cársticos, o chamado exocarste, a gama de abordagens apresenta-se mais variada, com utilização de modelos digitais de elevação do relevo, os mais variados possíveis índices morfométricos, modelos preditivos de potencial de ocorrência de feições geomorfológicas como dolinas e cavernas, além da clássica compartimentação topográfica, com zoneamento horizontal dos sistemas cársticos, onde costumam ser bem definidas as zonas de recarga e descarga hídrica, informação imprescindível à compreensão da gênese e dinâmica hidrogeomorfológicas destes sistemas. O mapa de exploratório de fenômenos cársticos tem se mostrado de grande valia nos estudos geomorfológicos, espeleológicos e de geoecologia das paisagens. Mesmo já tendo se mostrado relevante, esta ferramenta ainda tem sido pouco explorada nos estudos geomorfológicos das áreas dominadas por rochas carbonáticas, as mais propícias à formação de feições cársticas. Neste sentido, o presente trabalho tem o objetivo de reafirmar o potencial deste produto de cartografia integrada de fatos geológicos, geomorfológicos, arqueológicos e hidrográficos entre outros nos estudos das paisagens cársticas. Para tanto, realizou-se um resgate histórico dos mapas geomorfológicos de áreas com predominância de feições cársticas, buscando-se tecer comentários analíticos sobre as escalas de mapeamento adotadas e os principais atributos paisagísticos representados. Foi analisado um total de 12 mapas (Mapa du Carst Region de Pedro-Leopoldo; Carte Géomorphologique de la région de Millau; Les milieux naturels du karst Villard de Lans – Vercors; Karst Features of the Guilin Area; Geomorphologische karte des Lluidas Vale-Poljes – Jamaica; The Travertine Complex of Antalya – Southwest Turkey; Mapa Exploratório de Fenômenos Cársticos da Região de Cordisburgo – Minas Gerais; Mapa Exploratório dos Fenômenos Cársticos de Natividade e Chapada da Natividade – TO; Mapa Geomorfológico do carste no entorno do rio Azuis – TO; Mapa Exploratório de Fenômenos Cársticos da Bacia do Córrego Cana-Brava, Aurora do Tocantins – TO; Mapa Exploratório de Fenômenos Cársticos da bacia do rio Sobrado, Sudeste do Tocantins; Mapa Exploratório de Fenômenos Cársticos da APA de São Desidério – BA). Os resultados indicam que as escalas de 1:25.000 e 1:50.000 são as mais adotadas. Os elementos comuns dos mapas são a litologia, os lineamentos estruturais, cursos fluviais, a indicação de localização das cavernas, a representação das formas exocársticas mais típicas, como dolinas, uvalas, poljes e vales. Alguns mapas são mais detalhados que outros no tocante às informações sobre arqueologia e intervenções antrópicas. A partir da comparação das informações, pode-se concluir que os mapas feitos para o território brasileiro são semelhantes àqueles feitos para caracterizar paisagens cársticas alhures.

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