Artigo Anais do XVI Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia

ANAIS de Evento

ISSN: 2175-8875

TAMBORES DA ROÇA: OS CURIMBÓS E A DIMENSÃO SONORA DO LUGAR EM VISTA ALEGRE DO MÁU – TERRA ALTA/PA

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Publicado em 28 de novembro de 2025

Resumo

Objetivo trilhar os caminhos que, a partir dos sons graves do curimbó, no levem por entre florestas e igarapés de uma pequena comunidade no interior do Pará deixando-se perceber um ambiente sonoro que expressa a condição do trabalho, da festa, dos rituais da vida cotidiana, do afeto e da lembrança acionada pela memória dos habitantes diaspóricos ou não do lugar. O som grave do tambor que fazia a festa à luz de lamparinas, convidava para as celebrações da vila ou para o trabalho na roça, daí o nome “cunvidado”: sistema de parcerias e solidariedades onde as trocas de favores mantinham os laços afetivos e instituíam a coesão social. Proponho um ensaio (auto)etnográfico acompanhando a composição dos arranjos socio-festivos que mobilizam a pequena vila de Vista Alegre do Maú, buscando a compreensão da maneira pela qual o som grave do curimbó fundamenta a produção de sentido e percepções do lugar, ao tempo em que colabora na manutenção de seus vínculos afetivos. Nas suas narrativas orais, na leitura das letras de músicas de carimbó, na observação das suas danças e na audição do som, busco compor um outro arranjo sonoro-territorial que permita uma aproximação fenomenológica com a floresta, suas águas e sua gente. Ouvir os lugares permite decifrar códigos enunciativos da experiência humana que mobilizam pertencimentos e instituem processos de significação em relação ao espaço vivido, seja ele reproduzido no presente ou narrado na/pela memória. Ouvir os curimbós do lugar é uma dessas possibilidades, e a presente proposta vislumbrou atingi-la.

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