RACISMO DE ESTADO: PILAR DA FORMAÇÃO BRASILEIRA
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A tragédia familiar desencadeou consequências econômicas e sociais duradouras: Maria, viúva, viu-se obrigada a ingressar no mercado de trabalho como costureira, enquanto sua filha mestiça, Avelina, enfrentou a marginalização racial e profissional, sendo relegada ao subalterno trabalho de lavadeira. Essa narrativa explicita a interseccionalidade entre raça, gênero e classe, demonstrando como o racismo de Estado — materializado em políticas públicas como a eugenia e o mito da democracia racial — perpetua hierarquias sociais. A análise crítica desmonta a falácia da miscigenação harmoniosa proposta por Gilberto Freyre, mostrando que a violência racial é constitutiva da ordem brasileira, desde o colonialismo até as políticas de embranquecimento do século XX. A obra de Lélia Gonzalez (2020) fundamenta a discussão ao evidenciar como o racismo e o sexismo moldam os lugares sociais destinados às mulheres negras, reduzindo suas possibilidades a estereótipos como a "mulata" ou a "mãe preta". O caso de Marcos e sua família expõe a contradição entre o projeto estatal de miscigenação e a persistência do racismo como mecanismo de controle social. A desconstrução do racismo de Estado exige não apenas o reconhecimento histórico de suas bases eugênicas, mas a implementação de políticas reparatórias que confrontem sua herança de exclusão e violência." 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