Este estudo teve como objetivo identificar as principais barreiras enfrentadas pelas mulheres na realização da colpocitologia oncótica na Unidade Básica de Saúde Wilson Furtado, localizada na cidade de Campina Grande-PB. Como instrumento de coleta dos dados optou-se por um formulário semiestruturado, constituído de uma primeira parte objetiva onde foram identificadas características socioeconômicas e demográficas e uma segunda parte subjetiva que indagava as razões da não realização do exame nos últimos 3 anos bem como o motivo de não procurar o serviço de atenção básica da sua área. Os achados mostraram que 53,6% encontram-se na faixa etária entre 35-54 anos, 96,8% conheciam a finalidade do exame, no entanto 50,4% não o realizaram nos últimos três anos e que grande parte das usuárias não realiza os exames por sentir algum tipo de medo ou vergonha. Desta forma conclui-se que o grande desafio é formular estratégias e investir em ações preventivas, por parte da equipe de saúde da família, que demonstrem suporte e apoio às usuárias.