Artigo Anais VII ENLIJE

ANAIS de Evento

ISSN: 2317-0670

DIÁRIOS DE LEITURA E AUTOBIOGRAFIA DE LEITOR: RECONHECENDO OS CLÁSSICOS DO ESTUDANTE

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Publicado em 29 de agosto de 2018

Resumo

O presente trabalho tem como proposta apresentar considerações acerca da prática dos diários de leitura, projeto de ensino realizado no decorrer das aulas de Literatura, por estudantes do 1º ano do Ensino Médio do Colégio de Aplicação da UFRJ. O trabalho se insere na pesquisa “Sujeitos que narram: estudos de narrativa oral no espaço escolar” desenvolvida como projeto de ensino desde 2015 no CAp-UFRJ e como projeto de pesquisa desde 2017, com o objetivo de investigar as potencialidades da narrativa oral na educação formal, levantando reflexões e realizando ações que valorizem a identidade do professor-narrador e do aluno-narrador, capazes de uma narrativa de si e do outro, numa dimensão não somente artística mas também social e pedagógica, valorizando o processo criativo na construção do saber e, principalmente, promovendo interação entre sujeitos e o conhecimento pelo viés da experiência e, portanto, pelo afeto. A partir de uma perspectiva de acolhimento das leituras feitas pelos estudantes, os diários de leitura se manifestam como um espaço de resistência da subjetividade na escola, na medida em que compõem narrativas cujo referencial é daquele que lê e escreve, no caso, o estudante. Logo, a prática dos diários de leitura evoca memória e compartilhamento, além de evidenciar a infinitude de percursos de formação do leitor literário, não restritos ao espaço da escola. Ao mesmo tempo, evidencia sintomas e fenômenos de uma cultura escolar ainda baseada na hierarquização de saberes e silenciamento dos sujeitos. Na tentativa de investigar tais questões, debruçaremo-nos a respeito da elaboração da primeira etapa dos diários de leitura, denominada autobiografia de leitor. Nessa primeira etapa os estudantes narram suas histórias com os livros, trazendo à tona todo tipo de experiência leitora - livros de que gostou ou não, livros lidos até certa parte e depois abandonados, livros relidos, enfim, a experiência não deveria se restringir à leitura como um ato edificante e indolor. Um desdobramento desta etapa é a roda de compartilhamento oral, em que os estudantes escolhem um livro de sua autobiografia para partilhar com os colegas de classe. A análise da autobiografia de leitor fez com que percebêssemos a existência de leituras comuns, obras que vão pouco a pouco construindo um repertório de leitura eleito pelo próprio leitor jovem. Nesse sentido é possível reconhecer essas leituras recorrentes como clássicas, em diálogo e ampliando a relação com o cânone literário.

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