Artigo Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-060-8

MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO INDICADORES DA QUALIDADE DA ÁGUA EM ÁREAS IMPACTADAS POR ATIVIDADES ANTRÓPICAS NA BACIA DO RIO DOCE

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Publicado em 17 de novembro de 2025

Resumo

A bacia do rio Doce apresenta grandes impactos ambientais decorrentes das mudanças no uso do solo, associados ao crescimento populacional, à expansão urbana, à intensificação das atividades agrícolas e minerárias e à substituição de formações nativas do Cerrado e da Mata Atlântica em seu entorno, contribuindo para a contaminação dos solos e dos recursos hídricos. O presente estudo teve como objetivo avaliar o impacto do rompimento da barragem de Fundão, ocorrida no município de Mariana em 2015, sobre a qualidade de água do rio Doce utilizando a comunidade bentônica como um bioindicador ambiental. As coletas foram realizadas no período de cheia de 2025, em seis pontos previamente definidos (2, 2J, 5, 9T, 10 e 12A), utilizando rede de varredura. Os organismos coletados foram identificados com auxílio de uma chave taxonômica específica e classificados até o nível de família. Foram calculados os índices de riqueza, densidade, equitabilidade de Pielou (J’), diversidade de Shannon-Weiner (H’) e BMWP. No total, foram encontradas 12 famílias, onde a maior riqueza foi encontrada no ponto 5 (11,6) e a menor no ponto 12A (4). A maior densidade, por sua vez, foi encontrada no ponto 10 (126,66 ind/m²) e a menor no ponto 12 (8 ind/m²). Os valores de equitabilidade variaram entre 0,411 para o ponto 2J e 0,898 para o ponto 12, enquanto os valores de diversidade variaram entre 0,799 para o ponto 2J e 1,599 para o ponto 5. O índice BMWP, revelou que o ponto 5 apresentou a melhor qualidade de água, com um escore de 59, correspondente a categoria “qualidade moderada”, enquanto os pontos 2 e 12 apresentaram escore de 20, que corresponde a categoria “má qualidade”. Conclui-se que, por apresentar os maiores índices de riqueza e de diversidade e maior escore no índice BMWP, o ponto 5 é o menos impactado, enquanto os pontos 2 e 12 podem ser considerados os mais impactados, uma vez que apresentaram os menores índices de riqueza e de diversidade e os menores escores no índice BMWP. Esses resultados reforçam o potencial dos macroinvertebrados como bioindicadores da qualidade da água. No entanto, para um diagnóstico mais preciso, faz-se necessário ampliar o monitoramento temporal, de forma a compreender de maneira mais abrangente os efeitos da urbanização sobre o ecossistema aquático

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