Artigo Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-060-8

RELAÇÃO DA BIOMASSA ENTRE ESPÉCIES DE PEIXES NATIVAS E NÃO NATIVAS EM DOIS TIPOS DE AMBIENTES LACUSTRES NO BAIXO RIO DOCE, SUDESTE DO BRASIL

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Publicado em 17 de novembro de 2025

Resumo

A região do baixo vale do rio Doce, no estado do Espírito Santo, costa sudeste do Brasil, abriga cerca de 90 lagos naturais que remontam à sua formação geomorfológica associada aos vales aluviais da Formação Barreiras (Cenozoico, Neógeno) e à planície costeira holocênica. Além desses corpos d’água, lagos artificiais foram formados pela implementação de usinas hidrelétricas, que alteram o regime hidrológico natural e transformam ambientes lóticos em lênticos, modificando a estrutura e a dinâmica das comunidades aquáticas, frequentemente favorecendo espécies não nativas em detrimento das nativas. O rompimento da barragem de Fundão em 2015, em Mariana (MG), constitui outro evento que pode ter causado alterações na dinâmica dos peixes da bacia. O objetivo deste estudo foi comparar a biomassa de peixes dulcícolas nativos e não nativos em ambientes lênticos distintos: dois lagos naturais (Palmas e Limão) e dois reservatórios (UHEs Mascarenhas e Aimorés), localizados nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. As coletas foram realizadas em agosto e novembro de 2022 e trimestralmente entre janeiro de 2023 e julho de 2024. Foram utilizadas redes de espera (malhas de 15–70 mm entre nós opostos), expostas por quatro horas, dez passadas de redes de arrasto (5 mm entre nós opostos) e 46 tarrafadas (20 e 40 mm entre nós). A biomassa das espécies foi analisada por ano e ambiente, distinguindo-se espécies nativas e não nativas. Adicionalmente, foram estimadas as proporções de biomassa (kg/ha) no lago Palmas e no reservatório de Mascarenhas, para determinar a contribuição relativa de cada grupo. Os resultados indicam que a biomassa total de peixes foi dominada por espécies não nativas, que representaram 82,1% do total nos três anos analisados. As maiores contribuições ocorreram em 2023 (36,1%) e 2024 (34,6%), que juntos corresponderam a 70,7% da biomassa total. Essa predominância foi observada em todos os ambientes, com a seguinte ordem de contribuição: UHE Aimorés (85 kg), lago Palmas (58 kg), UHE Mascarenhas (40 kg) e lago Limão (16 kg). Na relação biomassa por hectare, as espécies não nativas também apresentaram valores mais elevados, com destaque para o lago Palmas, onde a proporção dessas espécies foi 1,7 vezes superior à observada no reservatório de Mascarenhas. Esses resultados evidenciam forte dominância e tendência de crescimento da biomassa de espécies não nativas nos ambientes lênticos do baixo rio Doce, sugerindo que alterações ambientais e hidrológicas têm favorecido sua expansão em detrimento das nativas.

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