LISTA DE VERIFICAÇÃO DE MINHOCAS (ANNELIDA: OLIGOCHAETA) DE FLORESTAS RIPÁRIAS NA BACIA DO RIO DOCE, SUDESTE DO BRASIL
"2025-11-17" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 123939 "edicao_id" => 434 "trabalho_id" => 94 "inscrito_id" => 50 "titulo" => "LISTA DE VERIFICAÇÃO DE MINHOCAS (ANNELIDA: OLIGOCHAETA) DE FLORESTAS RIPÁRIAS NA BACIA DO RIO DOCE, SUDESTE DO BRASIL" "resumo" => "As minhocas desempenham papel essencial nos ecossistemas terrestres, atuando na estruturação e fertilidade do solo por meio da escavação de galerias que aumentam a aeração e a porosidade, promovendo a descompactação e favorecendo o crescimento radicular. Das cerca de 30.000 espécies estimadas no mundo, apenas 20% foram formalmente descritas. Na Mata Atlântica, apesar de concentrar 64% dos estudos sobre o grupo, apenas 99 espécies foram registradas até o momento, distribuídas em seis famílias, das quais 81% são nativas. A carência de estudos sobre minhocas é particularmente crítica nas matas ciliares da bacia do Rio Doce, onde a composição de espécies ainda é pouco conhecida. Além disso, o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 2015, liberou rejeitos ricos em metais pesados, provocando sérios impactos à biodiversidade e aos processos do solo. Nesse contexto, este estudo ampliar o conhecimento de minhocas e a distribuição de minhocas ao longo da bacia do Rio Doce. As amostras foram coletadas entre 2023 e 2024, foram amostrados 30 sítios (15 impactados e 15 de referência) distribuídos em cinco regiões da bacia (Mariana, Rio Casca, Ipatinga, Conselheiro Pena e Aimorés), utilizando o método Tropical Soil Biology and Fertility (TSBF). No total, oito espécies foram registradas pela primeira vez na bacia do Rio Doce, pertencentes a quatro famílias: Rhinodrilidae, Glossoscolecidae, Acanthodrilidae e Megascolecidae. Entre elas, indivíduos de Righiodrilus representam novos registros de ocorrência para o estado de Minas Gerais. Os resultados encontrados foram de três nativas (Rhinodrilus motucu, Righiodrilus sp1, Righiodrilus sp2) e cinco exóticas (Pontoscolex corethrurus, Dichogaster bolaui, Amynthas gracilis, Amynthas corticis e Polypheretima elongata). A espécie invasora Pontoscolex corethrurus foi a mais abundante e amplamente distribuída, ocorrendo tanto em áreas impactadas quanto preservadas, evidenciando sua alta tolerância a distúrbios ambientais. Em contraste, Rhinodrilus motucu foi registrada exclusivamente em áreas de referência, indicando possível sensibilidade a alterações no solo e à contaminação por rejeitos. Sendo assim, a predominância de espécies exóticas revela o alto grau de perturbação ambiental e de atividades antrópicas na bacia, enquanto as nativas aparecem restritas a ambientes mais preservados. Esses resultados ressaltam a necessidade de monitoramento contínuo da fauna edáfica e de estudos taxonômicos e ecológicos voltados à compreensão da dinâmica das espécies invasoras e de seu impacto nos processos do solo. Palavras-chave: Fauna edáfica, Espécies exóticas, Rio Doce, Mata Atlântica, metais pesados. Agradecimentos: FAPEMIG (APQ-00031-19)" "modalidade" => "Pôster" "area_tematica" => "ST 05 - Consequências ecológicas do desastre de Mariana: panorama e perspectivas de mitigação" "palavra_chave" => ", , , , " "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO__EV207_ID50_TB94_08102025221240.pdf" "created_at" => "2025-11-17 09:57:54" "updated_at" => null "ativo" => 1 "autor_nome" => "ANA FLÁVIA DE ALCÂNTARA SILVA" "autor_nome_curto" => "ANA" "autor_email" => "anaalcntara1@gmail.com" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS (UNIMONTES)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-do-congresso-sobre-restauracao-ambiental-em-areas-degradadas-por-desastres-antropicos" "edicao_nome" => "Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos" "edicao_evento" => "Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos" "edicao_ano" => 2025 "edicao_pasta" => "anais/restaura/2025" "edicao_logo" => null "edicao_capa" => "691b0aa328684_17112025084435.png" "data_publicacao" => "2025-11-17" "edicao_publicada_em" => "2025-11-14 08:32:49" "publicacao_id" => 131 "publicacao_nome" => "Revista Restaura +" "publicacao_codigo" => "978-65-5222-060-8" "tipo_codigo_id" => 2 "tipo_codigo_nome" => "ISBN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 123939 "edicao_id" => 434 "trabalho_id" => 94 "inscrito_id" => 50 "titulo" => "LISTA DE VERIFICAÇÃO DE MINHOCAS (ANNELIDA: OLIGOCHAETA) DE FLORESTAS RIPÁRIAS NA BACIA DO RIO DOCE, SUDESTE DO BRASIL" "resumo" => "As minhocas desempenham papel essencial nos ecossistemas terrestres, atuando na estruturação e fertilidade do solo por meio da escavação de galerias que aumentam a aeração e a porosidade, promovendo a descompactação e favorecendo o crescimento radicular. Das cerca de 30.000 espécies estimadas no mundo, apenas 20% foram formalmente descritas. Na Mata Atlântica, apesar de concentrar 64% dos estudos sobre o grupo, apenas 99 espécies foram registradas até o momento, distribuídas em seis famílias, das quais 81% são nativas. A carência de estudos sobre minhocas é particularmente crítica nas matas ciliares da bacia do Rio Doce, onde a composição de espécies ainda é pouco conhecida. Além disso, o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 2015, liberou rejeitos ricos em metais pesados, provocando sérios impactos à biodiversidade e aos processos do solo. Nesse contexto, este estudo ampliar o conhecimento de minhocas e a distribuição de minhocas ao longo da bacia do Rio Doce. As amostras foram coletadas entre 2023 e 2024, foram amostrados 30 sítios (15 impactados e 15 de referência) distribuídos em cinco regiões da bacia (Mariana, Rio Casca, Ipatinga, Conselheiro Pena e Aimorés), utilizando o método Tropical Soil Biology and Fertility (TSBF). No total, oito espécies foram registradas pela primeira vez na bacia do Rio Doce, pertencentes a quatro famílias: Rhinodrilidae, Glossoscolecidae, Acanthodrilidae e Megascolecidae. Entre elas, indivíduos de Righiodrilus representam novos registros de ocorrência para o estado de Minas Gerais. Os resultados encontrados foram de três nativas (Rhinodrilus motucu, Righiodrilus sp1, Righiodrilus sp2) e cinco exóticas (Pontoscolex corethrurus, Dichogaster bolaui, Amynthas gracilis, Amynthas corticis e Polypheretima elongata). A espécie invasora Pontoscolex corethrurus foi a mais abundante e amplamente distribuída, ocorrendo tanto em áreas impactadas quanto preservadas, evidenciando sua alta tolerância a distúrbios ambientais. Em contraste, Rhinodrilus motucu foi registrada exclusivamente em áreas de referência, indicando possível sensibilidade a alterações no solo e à contaminação por rejeitos. Sendo assim, a predominância de espécies exóticas revela o alto grau de perturbação ambiental e de atividades antrópicas na bacia, enquanto as nativas aparecem restritas a ambientes mais preservados. Esses resultados ressaltam a necessidade de monitoramento contínuo da fauna edáfica e de estudos taxonômicos e ecológicos voltados à compreensão da dinâmica das espécies invasoras e de seu impacto nos processos do solo. Palavras-chave: Fauna edáfica, Espécies exóticas, Rio Doce, Mata Atlântica, metais pesados. Agradecimentos: FAPEMIG (APQ-00031-19)" "modalidade" => "Pôster" "area_tematica" => "ST 05 - Consequências ecológicas do desastre de Mariana: panorama e perspectivas de mitigação" "palavra_chave" => ", , , , " "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO__EV207_ID50_TB94_08102025221240.pdf" "created_at" => "2025-11-17 09:57:54" "updated_at" => null "ativo" => 1 "autor_nome" => "ANA FLÁVIA DE ALCÂNTARA SILVA" "autor_nome_curto" => "ANA" "autor_email" => "anaalcntara1@gmail.com" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS (UNIMONTES)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-do-congresso-sobre-restauracao-ambiental-em-areas-degradadas-por-desastres-antropicos" "edicao_nome" => "Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos" "edicao_evento" => "Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos" "edicao_ano" => 2025 "edicao_pasta" => "anais/restaura/2025" "edicao_logo" => null "edicao_capa" => "691b0aa328684_17112025084435.png" "data_publicacao" => "2025-11-17" "edicao_publicada_em" => "2025-11-14 08:32:49" "publicacao_id" => 131 "publicacao_nome" => "Revista Restaura +" "publicacao_codigo" => "978-65-5222-060-8" "tipo_codigo_id" => 2 "tipo_codigo_nome" => "ISBN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }