Artigo Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-66-5

OFENSIVAS À LINGUAGEM NÃO-BINÁRIA EM PROJETOS DE LEIS MUNICIPAIS

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Publicado em 05 de junho de 2025

Resumo

Em nossa sociedade, atrocidades são reproduzidas no contínuo dos discursos que construímos sobre pessoas LGBTQIAPN+ e que, portanto, a linguagem é parte dos processos de abjetificação dessa população, e é nesse cenário que este trabalho tem como objetivo identificar a construção de sentido sobre a linguagem não-binária (LNB) de gênero em textos legislativos brasileiros (projetos de lei municipais das capitais e dos des maiores municipios de Pernambuco) proibicionistas sobre esse uso linguístico. Linguagem não-binária é toda prática discursiva de representação de pessoas que não se compromete com a produção de sentido dualista de que somos apenas e exclusivamente homens e mulheres, tal como regem modelos culturais dominantes de performance de gênero. Iremos abordar os resultados obtidos de nossa pesquisa intitulada Linguagem não-binária no Brasil: disputas e tensões em discursos legislativos. Desvelamos a produção de sentido nesses discursos, observando os tipos de significação mobilizados neles para sustentarem o argumento de proibição dessa linguagem. Em nossa metodologia, fizemos leitura bibliográfica das referências que compõem o material para amparo teórico, primeiro sobre gênero social (Preciado, 2021; Butler, 2022), linguagem inclusiva de gênero (Brevilheri, Lanza e Sartorelli, 2022) e política de representação da comunidade de pessoas de gênero não-binário (Bertucci, 2021). Os eixos teóricos de base para a bibliografia são da Teoria Queer (Miskolci, 2014, 2015) e da Linguística Aplicada Queer e Indisciplinar (Borba 2015; Melo, 2020). Percebemos, ainda, que nesses discursos há uma prevalência de atribuição depreciativa a LNB, associando-a à uma deturpação da língua e do nosso idioma, o que em si, em lentes queer, é um recurso de não assimilação ao discurso de abjetificação aos corpos trans.

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