Artigo Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-66-5

GÊNERO E RESISTÊNCIA: UMA ANÁLISE DO PROTAGONISMO FEMININO DE EUNICE PAIVA DO FILME “AINDA ESTOU AQUI” NA PERSPECTIVA MEMORIALÍSTICA E HISTORIOGRÁFICA

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Publicado em 05 de junho de 2025

Resumo

Por muito tempo, a historiografia da resistência à ditadura civil-militar no Brasil (1964–1985) invisibilizou a participação feminina, evidenciando uma lacuna significativa nos estudos acadêmicos sobre o protagonismo das mulheres e de gênero, especialmente na luta contra o regime autoritário. Nesse contexto, esta pesquisa busca analisar, sob uma perspectiva memorialística e historiográfica, a representação do protagonismo feminino no filme Ainda Estou Aqui, lançado em novembro de 2024, marcando os 60 anos do golpe militar. Reconhecido internacionalmente, o filme conquistou prêmios como Melhor Roteiro no 81º Festival de Veneza, Melhor Filme no Festival Internacional de Cinema de Vancouver e o Globo de Ouro. A narrativa destaca a trajetória de Eunice Paiva, que simboliza a resistência ao regime ditatorial ao buscar informações sobre seu esposo, o deputado Rubens Paiva, preso e desaparecido político nos anos 1970. A película evidencia a coragem de Eunice, representando tanto sua luta pessoal quanto a resistência coletiva de outras mulheres no período repressivo. Dar visibilidade à atuação feminina configura um “acerto de contas com o passado”, ao rememorar trajetórias que foram marginalizadas pela historiografia tradicional. No campo teórico-metodológico, a análise apoia-se em autores como Michelle Perrot, Joan Scott, Michael Pollak, Jacques Le Goff, Maurice Halbwachs e Marc Ferro. Esses referenciais permitem articular memória, cinema e história na construção de uma abordagem interdisciplinar. Os resultados deste trabalho destacam as mulheres como protagonistas da resistência à ditadura civil-militar, reafirmando sua relevância na historiografia e no cinema contemporâneo. A visibilidade conferida a esses itinerários femininos contribui para a construção de uma memória coletiva que reconhece a importância das mulheres na luta contra a repressão. Além disso, evidencia-se a urgência de se ampliar os estudos sobre a atuação feminina, de modo a consolidar uma historiografia mais inclusiva e representativa.

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