Artigo Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-66-5

EXPERIÊNCIAS REPRODUTIVAS DE HOMENS TRANS E PESSOAS TRANSMASCULINAS: UMA ABORDAGEM A PARTIR DA JUSTIÇA REPRODUTIVA

Palavra-chaves: , , , , Comunicação Oral (CO) EIXO 47 - “NOSSOS CORPOS NOS PERTENCEM”: ABORTOS E JUSTIÇA REPRODUTIVA / AXIS 47 - "OUR BODIES BELONG TO US": ABORTION AND REPRODUCTIVE JUSTICE (ONLINE)
"2025-06-05 14:14:51" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 121556
    "edicao_id" => 388
    "trabalho_id" => 237
    "inscrito_id" => 813
    "titulo" => "EXPERIÊNCIAS REPRODUTIVAS DE HOMENS TRANS E PESSOAS TRANSMASCULINAS: UMA ABORDAGEM A PARTIR DA JUSTIÇA\u{A0}REPRODUTIVA"
    "resumo" => "A partir das experiências reprodutivas de homens trans e pessoas transmasculinas, foi analisado, com base na noção de justiça reprodutiva, como o cenário da saúde e do direito reprodutivo no Brasil afeta a capacidade dessas pessoas de gerir e tomar decisões sobre suas vidas reprodutivas, especialmente em um contexto de desigualdades sociais e falta de acesso a serviços de saúde, sobretudo publicos, adequados. Através de uma abordagem etnográfica, explora-se como homens trans e pessoas transmasculinas articulam estratégias para reivindicar uma identidade masculina que gesta e que também pode abortar. Além disso, demonstra-se como o contexto social e da saúde pública brasileira reflete um quadro de injustiça reprodutiva, marcado pela precariedade e pela invisibilidade das demandas reprodutivas da população trans. Nesse sentido, a autonomia corporal só é possível quando essas pessoas possuírem o acesso aos recursos sociais, econômicos e políticos que as permitam tomar decisões saudáveis sobre suas vidas reprodutivas. Uma vez que o cenário no qual pessoas trans, em especial homens trans e pessoas transmasculinas, realizam suas escolhas reprodutivas é marcado por precariedades, invisibilidade nos documentos oficiais e um sistema de saúde cisheteronormativo que não apenas os excluem, mas também, os empurram para uma “esterilização simbólica”, pois parte-se do pressuposto de que a reprodução não diz respeito às pessoas trans. Fica evidente, portanto, que existem barreiras sociais e políticas que comprometem a justiça reprodutiva de pessoas trans no Brasil, já que as especificidades reprodutivas dessa população ainda não foram levadas em conta de forma efetiva pelas políticas de saúde. Homens trans e pessoas transmasculinas não conseguem ter autonomia e direito de escolha sobre seus corpos e sobre suas vidas reprodutivas. Embora possam encontrar diferentes estratégias para minimizar esses desafios, eles ainda lutam por aquilo que compõe um dos principais pilares da justiça reprodutiva: a garantia de acesso à saúde reprodutiva."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "EIXO 47 - “NOSSOS CORPOS NOS PERTENCEM”: ABORTOS E JUSTIÇA REPRODUTIVA / AXIS 47 - "OUR BODIES BELONG TO US": ABORTION AND REPRODUCTIVE JUSTICE (ONLINE)"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV213_ID813_TB237_07052025103719.pdf"
    "created_at" => "2025-06-10 13:23:11"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "ANNE ALENCAR MONTEIRO"
    "autor_nome_curto" => "ANNE ALENCAR"
    "autor_email" => "alencar.anne@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-ix-seminario-corpo-genero-e-sexualidade"
    "edicao_nome" => "Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade"
    "edicao_evento" => "IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade, V Seminário Internacional Corpo, Gênero e Sexualidade e V Luso-Brasileiro Educação em Sexualidade, Gênero, Saúde e Sustentabilidade"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/seminario-genero/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => null
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-06-05 14:14:51"
    "publicacao_id" => 94
    "publicacao_nome" => "Revista do Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade"
    "publicacao_codigo" => "978-65-86901-66-5"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 121556
    "edicao_id" => 388
    "trabalho_id" => 237
    "inscrito_id" => 813
    "titulo" => "EXPERIÊNCIAS REPRODUTIVAS DE HOMENS TRANS E PESSOAS TRANSMASCULINAS: UMA ABORDAGEM A PARTIR DA JUSTIÇA\u{A0}REPRODUTIVA"
    "resumo" => "A partir das experiências reprodutivas de homens trans e pessoas transmasculinas, foi analisado, com base na noção de justiça reprodutiva, como o cenário da saúde e do direito reprodutivo no Brasil afeta a capacidade dessas pessoas de gerir e tomar decisões sobre suas vidas reprodutivas, especialmente em um contexto de desigualdades sociais e falta de acesso a serviços de saúde, sobretudo publicos, adequados. Através de uma abordagem etnográfica, explora-se como homens trans e pessoas transmasculinas articulam estratégias para reivindicar uma identidade masculina que gesta e que também pode abortar. Além disso, demonstra-se como o contexto social e da saúde pública brasileira reflete um quadro de injustiça reprodutiva, marcado pela precariedade e pela invisibilidade das demandas reprodutivas da população trans. Nesse sentido, a autonomia corporal só é possível quando essas pessoas possuírem o acesso aos recursos sociais, econômicos e políticos que as permitam tomar decisões saudáveis sobre suas vidas reprodutivas. Uma vez que o cenário no qual pessoas trans, em especial homens trans e pessoas transmasculinas, realizam suas escolhas reprodutivas é marcado por precariedades, invisibilidade nos documentos oficiais e um sistema de saúde cisheteronormativo que não apenas os excluem, mas também, os empurram para uma “esterilização simbólica”, pois parte-se do pressuposto de que a reprodução não diz respeito às pessoas trans. Fica evidente, portanto, que existem barreiras sociais e políticas que comprometem a justiça reprodutiva de pessoas trans no Brasil, já que as especificidades reprodutivas dessa população ainda não foram levadas em conta de forma efetiva pelas políticas de saúde. Homens trans e pessoas transmasculinas não conseguem ter autonomia e direito de escolha sobre seus corpos e sobre suas vidas reprodutivas. Embora possam encontrar diferentes estratégias para minimizar esses desafios, eles ainda lutam por aquilo que compõe um dos principais pilares da justiça reprodutiva: a garantia de acesso à saúde reprodutiva."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "EIXO 47 - “NOSSOS CORPOS NOS PERTENCEM”: ABORTOS E JUSTIÇA REPRODUTIVA / AXIS 47 - "OUR BODIES BELONG TO US": ABORTION AND REPRODUCTIVE JUSTICE (ONLINE)"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV213_ID813_TB237_07052025103719.pdf"
    "created_at" => "2025-06-10 13:23:11"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "ANNE ALENCAR MONTEIRO"
    "autor_nome_curto" => "ANNE ALENCAR"
    "autor_email" => "alencar.anne@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-ix-seminario-corpo-genero-e-sexualidade"
    "edicao_nome" => "Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade"
    "edicao_evento" => "IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade, V Seminário Internacional Corpo, Gênero e Sexualidade e V Luso-Brasileiro Educação em Sexualidade, Gênero, Saúde e Sustentabilidade"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/seminario-genero/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => null
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-06-05 14:14:51"
    "publicacao_id" => 94
    "publicacao_nome" => "Revista do Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade"
    "publicacao_codigo" => "978-65-86901-66-5"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 05 de junho de 2025

Resumo

A partir das experiências reprodutivas de homens trans e pessoas transmasculinas, foi analisado, com base na noção de justiça reprodutiva, como o cenário da saúde e do direito reprodutivo no Brasil afeta a capacidade dessas pessoas de gerir e tomar decisões sobre suas vidas reprodutivas, especialmente em um contexto de desigualdades sociais e falta de acesso a serviços de saúde, sobretudo publicos, adequados. Através de uma abordagem etnográfica, explora-se como homens trans e pessoas transmasculinas articulam estratégias para reivindicar uma identidade masculina que gesta e que também pode abortar. Além disso, demonstra-se como o contexto social e da saúde pública brasileira reflete um quadro de injustiça reprodutiva, marcado pela precariedade e pela invisibilidade das demandas reprodutivas da população trans. Nesse sentido, a autonomia corporal só é possível quando essas pessoas possuírem o acesso aos recursos sociais, econômicos e políticos que as permitam tomar decisões saudáveis sobre suas vidas reprodutivas. Uma vez que o cenário no qual pessoas trans, em especial homens trans e pessoas transmasculinas, realizam suas escolhas reprodutivas é marcado por precariedades, invisibilidade nos documentos oficiais e um sistema de saúde cisheteronormativo que não apenas os excluem, mas também, os empurram para uma “esterilização simbólica”, pois parte-se do pressuposto de que a reprodução não diz respeito às pessoas trans. Fica evidente, portanto, que existem barreiras sociais e políticas que comprometem a justiça reprodutiva de pessoas trans no Brasil, já que as especificidades reprodutivas dessa população ainda não foram levadas em conta de forma efetiva pelas políticas de saúde. Homens trans e pessoas transmasculinas não conseguem ter autonomia e direito de escolha sobre seus corpos e sobre suas vidas reprodutivas. Embora possam encontrar diferentes estratégias para minimizar esses desafios, eles ainda lutam por aquilo que compõe um dos principais pilares da justiça reprodutiva: a garantia de acesso à saúde reprodutiva.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.