Artigo Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-66-5

“PROTOCOLO NÃO É NÃO”: UMA ARQUEOGENEALOGIA DOS DISCURSOS EM TORNO DO CONSENTIMENTO E DO CONTROLE DE CORPOS

Palavra-chaves: , , , , Comunicação Oral (CO) EIXO 10 - CORPOS, MULTIPLICIDADES E SINGULARIDADES NOS ESTUDOS DO CAMPO DISCURSIVO / AXIS 10 - BODIES, MULTIPLICITIES, AND SINGULARITIES IN DISCURSIVE FIELD STUDIES (ONLINE)
"2025-06-05 14:14:51" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 121631
    "edicao_id" => 388
    "trabalho_id" => 360
    "inscrito_id" => 1001
    "titulo" => "“PROTOCOLO NÃO É NÃO”: UMA ARQUEOGENEALOGIA DOS DISCURSOS EM TORNO DO CONSENTIMENTO E DO CONTROLE DE CORPOS"
    "resumo" => "Nesta pesquisa, analisamos discursos materializados na Lei nº 14.786/23, conhecida como “Protocolo Não é Não”, sob a ótica dos Estudos Discursivos Foucautianos, concentrando-nos nas relações incontornáveis entre sujeito, discurso, poder, gênero e direito na sociedade brasileira. Sua promulgação dá visibilidade à necessidade persistente de reafirmar a autonomia feminina em uma cultura que naturaliza a violação do consentimento. A partir de uma abordagem teórica e metodológica arqueogenealógica, conforme as formulações de Michel Foucault, questionamos como os dispositivos jurídicos e sociais contribuem na fabricação de subjetividades femininas e reforçam desigualdades de gênero. Associado à arqueologia – que permite descrever os saberes enunciados que legitimam normas de gênero - e à genealogia – que fundamenta as tecnologias de poder regulamentadoras e disciplinadoras de corpos dissidentes – fundamentamo-nos igualmente em referencial feminista interseccional segundo Teresa De Lauretis, Simone de Beauvoir e Judith Butler. Nessa direção, exploramos como discursos jurídicos interagem com normas patriarcais e heteronormativas, produzindo dispositivos de regulação e apagamento de identidades fora do padrão hegemônico. O estudo demonstra que, embora a lei represente um avanço na luta contra o assédio, sua emergência expõe as limitações estruturais do direito em proteger mulheres e outros corpos vulnerabilizados. Ao questionar os mecanismos que perpetuam a subjugação, a pesquisa aponta fissuras e possibilidades de resistência dentro dessas estruturas normativas."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "EIXO 10 - CORPOS, MULTIPLICIDADES E SINGULARIDADES NOS ESTUDOS DO CAMPO DISCURSIVO / AXIS 10 - BODIES, MULTIPLICITIES, AND SINGULARITIES IN DISCURSIVE FIELD STUDIES (ONLINE)"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO__EV213_ID1001_TB360_06052025102957.pdf"
    "created_at" => "2025-06-10 13:23:11"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "GABRIELA SACILOTO CRAMER"
    "autor_nome_curto" => "GABRIELA"
    "autor_email" => "gabrielascramer@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE (UNICENTRO)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-ix-seminario-corpo-genero-e-sexualidade"
    "edicao_nome" => "Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade"
    "edicao_evento" => "IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade, V Seminário Internacional Corpo, Gênero e Sexualidade e V Luso-Brasileiro Educação em Sexualidade, Gênero, Saúde e Sustentabilidade"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/seminario-genero/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => null
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-06-05 14:14:51"
    "publicacao_id" => 94
    "publicacao_nome" => "Revista do Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade"
    "publicacao_codigo" => "978-65-86901-66-5"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 121631
    "edicao_id" => 388
    "trabalho_id" => 360
    "inscrito_id" => 1001
    "titulo" => "“PROTOCOLO NÃO É NÃO”: UMA ARQUEOGENEALOGIA DOS DISCURSOS EM TORNO DO CONSENTIMENTO E DO CONTROLE DE CORPOS"
    "resumo" => "Nesta pesquisa, analisamos discursos materializados na Lei nº 14.786/23, conhecida como “Protocolo Não é Não”, sob a ótica dos Estudos Discursivos Foucautianos, concentrando-nos nas relações incontornáveis entre sujeito, discurso, poder, gênero e direito na sociedade brasileira. Sua promulgação dá visibilidade à necessidade persistente de reafirmar a autonomia feminina em uma cultura que naturaliza a violação do consentimento. A partir de uma abordagem teórica e metodológica arqueogenealógica, conforme as formulações de Michel Foucault, questionamos como os dispositivos jurídicos e sociais contribuem na fabricação de subjetividades femininas e reforçam desigualdades de gênero. Associado à arqueologia – que permite descrever os saberes enunciados que legitimam normas de gênero - e à genealogia – que fundamenta as tecnologias de poder regulamentadoras e disciplinadoras de corpos dissidentes – fundamentamo-nos igualmente em referencial feminista interseccional segundo Teresa De Lauretis, Simone de Beauvoir e Judith Butler. Nessa direção, exploramos como discursos jurídicos interagem com normas patriarcais e heteronormativas, produzindo dispositivos de regulação e apagamento de identidades fora do padrão hegemônico. O estudo demonstra que, embora a lei represente um avanço na luta contra o assédio, sua emergência expõe as limitações estruturais do direito em proteger mulheres e outros corpos vulnerabilizados. Ao questionar os mecanismos que perpetuam a subjugação, a pesquisa aponta fissuras e possibilidades de resistência dentro dessas estruturas normativas."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "EIXO 10 - CORPOS, MULTIPLICIDADES E SINGULARIDADES NOS ESTUDOS DO CAMPO DISCURSIVO / AXIS 10 - BODIES, MULTIPLICITIES, AND SINGULARITIES IN DISCURSIVE FIELD STUDIES (ONLINE)"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO__EV213_ID1001_TB360_06052025102957.pdf"
    "created_at" => "2025-06-10 13:23:11"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "GABRIELA SACILOTO CRAMER"
    "autor_nome_curto" => "GABRIELA"
    "autor_email" => "gabrielascramer@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE (UNICENTRO)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-ix-seminario-corpo-genero-e-sexualidade"
    "edicao_nome" => "Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade"
    "edicao_evento" => "IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade, V Seminário Internacional Corpo, Gênero e Sexualidade e V Luso-Brasileiro Educação em Sexualidade, Gênero, Saúde e Sustentabilidade"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/seminario-genero/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => null
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-06-05 14:14:51"
    "publicacao_id" => 94
    "publicacao_nome" => "Revista do Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade"
    "publicacao_codigo" => "978-65-86901-66-5"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 05 de junho de 2025

Resumo

Nesta pesquisa, analisamos discursos materializados na Lei nº 14.786/23, conhecida como “Protocolo Não é Não”, sob a ótica dos Estudos Discursivos Foucautianos, concentrando-nos nas relações incontornáveis entre sujeito, discurso, poder, gênero e direito na sociedade brasileira. Sua promulgação dá visibilidade à necessidade persistente de reafirmar a autonomia feminina em uma cultura que naturaliza a violação do consentimento. A partir de uma abordagem teórica e metodológica arqueogenealógica, conforme as formulações de Michel Foucault, questionamos como os dispositivos jurídicos e sociais contribuem na fabricação de subjetividades femininas e reforçam desigualdades de gênero. Associado à arqueologia – que permite descrever os saberes enunciados que legitimam normas de gênero - e à genealogia – que fundamenta as tecnologias de poder regulamentadoras e disciplinadoras de corpos dissidentes – fundamentamo-nos igualmente em referencial feminista interseccional segundo Teresa De Lauretis, Simone de Beauvoir e Judith Butler. Nessa direção, exploramos como discursos jurídicos interagem com normas patriarcais e heteronormativas, produzindo dispositivos de regulação e apagamento de identidades fora do padrão hegemônico. O estudo demonstra que, embora a lei represente um avanço na luta contra o assédio, sua emergência expõe as limitações estruturais do direito em proteger mulheres e outros corpos vulnerabilizados. Ao questionar os mecanismos que perpetuam a subjugação, a pesquisa aponta fissuras e possibilidades de resistência dentro dessas estruturas normativas.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.