O presente trabalho investiga a representatividade sapatão no teatro brasileiro a partir da análise dos dados coletados nos mapeamentos realizados pela Plataforma Sapatão no Teatro – coordenada pela pesquisadora Nádia Fonseca – em 2021 e 2025. A pesquisa busca compreender as dinâmicas de visibilidade, exclusão e resistência das artistas sapatonas na cena teatral do Brasil, considerando interseções de gênero, sexualidade e produção cultural. Para isso, fundamenta-se em autoras como Monique Wittig, Audre Lorde, Adrienne Rich e Judith Butler, cujas reflexões sobre identidade, linguagem e heteronormatividade contribuem para a discussão crítica sobre a presença e a agência das sapatonas no teatro contemporâneo brasileiro.