Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DO MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA/BA

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

Esse estudo analisa as características geomorfológicas do município de Feira de Santana, a partir do mapeamento feito pelo Serviço Geológico do Brasil em 2024, o qual se baseou na metodologia de Dantas et al. (2024). O mapeamento identificou 18 padrões de relevo, correlacionados a três unidades geomorfológicas distintas, baseadas na classificação do IBGE (2021): Tabuleiros de Feira de Santana, Superfície Rebaixada do Jacuípe e Morrarias do Baixo Jacuípe. Com base nessa classificação foi feita uma revisão bibliográfica sobre os principais fatores morfogenéticos e morfodinâmicos de cada unidade, destacando os mais proeminentes no contexto da área em estudo O relevo aplainado dos Tabuleiros de Feira de Santana consistiu num terreno favorável para o assentamento urbano da cidade, que se tornou o maior do interior do Nordeste brasileiro. Todavia, isso não impede a presença problemas ambientais como inundações e assoreamento. Entretanto, a mancha urbana representa menos de um décimo da área do município. Percorrendo suas dezenas de vilas e distritos suburbanos e agrícolas, o que se vê é uma paisagem diversificada, retratando a transição da Zona da Mata pré-litorânea para o Sertão Semiárido. A superfície tabular sobre a qual está assentado o núcleo urbano de Feira de Santana corresponde geologicamente aos depósitos sedimentares do Grupo Barreiras, os quais ocorrem desde a região do Recôncavo Baiano até a divisa de Feira de Santana com o município de Santa Bárbara. A regularidade deste terreno é interrompida em toda sua extensão pela ocorrência de depressões abaciadas, definidas por Tricart e Silva (1968) como “pseudo-dolinas”. Provavelmente, essas depressões são oriundas de um paleorrelevo sobre o qual se depositaram os sedimentos do Grupo Barreiras, associado a uma dinâmica de erosão no qual o intemperismo pela água subterrânea predomina em relação aos processos superficiais, predominando o que a bibliografia chama de etchplanação. Os tabuleiros fazem limite com os vales dos rios Jacuípe e Pojuca. Essas superfícies se iniciam após uma ruptura de relevo suave que representa a transição da cobertura sedimentar cenozoica do Grupo Barreiras para uma superfície de rochas gnáissicas de idade pré-cambriana, que integram o Cráton do São Francisco. Nessa superfície, a morfologia está principalmente associada ao processo de pediplanação, resultando em superfícies aplainadas degradadas com declividades que raramente ultrapassam os 5° e vertentes que, em geral, apresentam sutil convexidade. Corresponde à Superfície Rebaixada do Jacuípe. Os rios, em sua maioria intermitentes, entalham em vales suaves com formação de delgadas planícies aluviais. O Rio Jacuípe, o maior do município, difere deste cenário predominante, pois percorre um vale encaixado, sob forte controle estrutural. Na bacia do rio Jacuípe, especialmente no setor noroeste, observam-se colinas, morros e serras residuais, formadas sobre rochas granulíticas mais resistentes à erosão em relação ao terreno gnáissico. Em sua maioria, são morros bastante erodidos, sendo raros os que se enquadram na caracterização clássica de inselberg. Uma exceção é o Morro São José ou Pé de Serra, um monólito com mais de 7.000m de largura e 600m de desnível. Se enquadra na unidade geomorfológica Morrarias do Baixo Jacuípe.

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