Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

MORFOLOGIA ORIGINAL E ANTROPOGÊNICA DA BACIA DOS RIOS IGUAÇU-SARAPUÍ, BAIXADA FLUMINENSE: SUBSÍDIOS À AVALIAÇÃO DOS ESTILOS FLUVIAIS DE RIOS URBANOS

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A Geomorfologia Fluvial tem se destacado no desenvolvimento de métodos voltados à compreensão da dinâmica dos rios, em diferentes escalas temporais e espaciais, considerando tanto seus aspectos biofísicos quanto socioculturais. As metodologias de classificação de rios se postam como importantes ferramentas responsáveis por organizar e sistematizar o conhecimento acerca das formas e processos fluviais, cujos resultados são muito relevantes para a gestão dos rios. A metodologia dos Estilos Fluviais é uma das mais relevantes no século XXI por permitir a classificação dos rios com base em um arranjo hierárquico de características, indo da escala da bacia à do canal. Contudo, devido às crescentes demandas da sociedade, que vem impondo um alto quantitativo de interferências diretas e indiretas nos sistemas fluviais, os rios têm suas características originais de funcionamento profundamente alteradas, principalmente em meio às áreas urbanizadas. Na Baixada Fluminense, essas transformações refletem distintos momentos políticos e sociais vividos pelo Estado do Rio de Janeiro, resultando em um cenário de intensa descaracterização fluvial, principalmente na Bacia dos Rios Iguaçu-Sarapuí, onde os cursos d’água foram amplamente “corrigidos” para dar lugar ao avanço desenfreado da urbanização a partir da década de 1940. Assim, os rios urbanos configuram-se como um grande desafio às classificações, alertando para a necessidade de adaptação de metodologias como a dos Estilos Fluviais, visando abarcar as novas condições impostas pelas intervenções. A geomorfologia antropogênica emerge como um um importante campo de estudo responsável por investigar o papel da ação humana na modificação do relevo terrestre e incorporar a complexidade interativa do meio urbano, auxiliando a adição de elementos antrópicos nas estruturas de classificação de rios, por exemplo. O objetivo do trabalho é apresentar a reconstituição da morfologia dos canais fluviais da Bacia dos Rios Iguaçu-Sarapuí, avaliando as diversas intervenções antropogênicas. Essas informações serão relevantes para a identificação de estilos fluviais em rios de áreas densamente urbanizadas. A metodologia envolveu levantamento e análise de diversos tipos de documentos históricos científico e jornalísticos sobre as obras hidráulicas nas áreas da Baixada Fluminense desde o início do século XX; mapeamento da forma em planta dos canais fluviais em mapas antigos e atuais através de imagens de satélite da plataforma Google Earth, a fim de visualizar as intervenções antrópicas e paleocanais; realização de trabalhos de campo; e utilização de parâmetros morfométricos para comparação das morfologias original e antropogênica. Os resultados mostram que ainda durante a colonização já ocorriam intervenções antrópicas nos rios, período em que estes serviam como importante meio de locomoção e transporte de mercadorias. Contudo, a partir do início do século XX, essas intervenções tomam uma nova dimensão com as obras de saneamento promovidas pelo antigo Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS), ao mesmo tempo em que as pressões da urbanização sobre os rios cresciam cada vez mais. As principais alterações morfológicas estão relacionadas à retificação de todos os canais principais dos domínios de planícies e colinas, com grande redução da sinuosidade e comprimento, aumento da largura e profundidade do leito e supressão das unidades geomorfológicas.

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