Artigo Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-66-5

PARTICIPAÇÃO POLÍTICA: SUFRÁGIO, COTAS DE GÊNERO E EVIDÊNCIAS QUANTITATIVAS

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Publicado em 05 de junho de 2025

Resumo

A partir da perspectiva da epistemologia feminista, este artigo discute a luta histórica das mulheres pelo direito ao voto no Brasil, destacando como os saberes produzidos a partir das experiências de mulheres vêm questionando a neutralidade do conhecimento científico e das estruturas políticas tradicionais. O estudo adota uma abordagem qualitativa e quantitativa, com base em revisão bibliográfica e análise de dados eleitorais, para compreender os limites e avanços da participação política feminina. Parte-se do marco do sufrágio conquistado em 1932 e das dificuldades enfrentadas pelas mulheres ao longo do século XX, evidenciando que a sub-representação feminina decorre de desigualdades estruturais que atravessam o sistema político-partidário. A pesquisa enfatiza a importância da Lei nº 9.504/1997, que instituiu a obrigatoriedade das cotas de gênero nas candidaturas, demonstrando, por meio de dados estatísticos, que houve aumento expressivo do número de candidatas e eleitas a partir da sua implementação, embora ainda haja entraves significativos, como a subutilização dos recursos de campanha e a prática de candidaturas fictícias. O artigo aponta que, embora os métodos estatísticos e computacionais sejam frequentemente associados a abordagens neutras, sua aplicação pode ser politizada a partir de recortes interseccionais, tornando-se instrumento relevante para visibilizar desigualdades de gênero. A análise dos dados corrobora a relevância de políticas afirmativas para corrigir distorções históricas de gênero, ao mesmo tempo em que evidencia a necessidade de combinar tais instrumentos com transformações culturais profundas nas estruturas partidárias e sociais. Conclui-se que a produção de conhecimento geográfico comprometida com a justiça social e a equidade de gênero deve integrar metodologias críticas e interseccionais, aliando técnicas quantitativas a uma leitura política dos territórios e das relações de poder que neles se manifestam.

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