Artigo Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-66-5

TRAJETÓRIAS DE VIDA DE ARTISTAS DIGITAIS TRANS: RELATOS DE SUJEIÇÃO E RESISTÊNCIA

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Publicado em 05 de junho de 2025

Resumo

O presente estudo teve por objetivo compreender a trajetória de vida e experiências artísticas de artistas digitais trans. Para isso, adotou-se leitura butleriana sobre o conceito foucaultiano de poder, com base nas normas binárias de gênero e no processo de sujeição. Sendo gênero concebido enquanto regulado performativamente por meio de práticas normalizadoras dos corpos sexuados em conflito com práticas subversivas/transgressoras deste padrão. Considerou-se, ainda, a arte digital enquanto prática de dissolução de fronteiras e inauguração de hibridizações entre artista, obra e público. Trata-se de um estudo qualitativo com delineamento transversal e caráter exploratório. A coleta de dados foi realizada por meio de duas sessões de entrevistas semiestruturadas com 4 artistas digitais trans, na modalidade remota, recrutados pela técnica Bola de Neve Virtual. A análise contou com transcrição não naturalista, na íntegra, codificação por codebook, e categorização por Unidades de Registro e Contexto por meio de Análise Temática. Dessa análise emergiram as seguintes categorias: (a) Normas Binárias de Gênero, cujo contato foi responsável por sentimentos de tristeza e experiências de violência para corpos essencialmente performativos, que resistiram às imposições e se recriaram a partir da arte, tornando a vida possível; (b) Performatividade, inscrita nas trajetórias a partir de processos de descoberta, aceitação, expressão e reiteração da vida, enquanto sujeitos trans e artistas; (c) Arte, presente na inauguração e reiteração da existência, tessitura de redes de afeto, perspectivas de futuro e fissuras normativas no masculino e no feminino. Assim, o estudo se coloca enquanto singela contribuição à dívida histórica da psicologia, já muito utilizada a serviço de políticas de apagamento e desumanização dessa população, de forma a inscrever no meio científico a existência trans enquanto possível e digna, artística, autônoma e política.

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