Artigo Anais do 9º Encontro Nacional de Ensino de Sociologia na Educação Básica

ANAIS de Evento

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A SUBSTITUIÇÃO DE AULAS COMO FERRAMENTA PARA IMAGINAÇÃO SOCIOLÓGICA

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Publicado em 18 de julho de 2025

Resumo

O cotidiano escolar invariavelmente apresenta imprevistos que levam à ausência de professores, demandando a substituição de aulas. Em vez de considerar esses momentos como tempos ociosos, este trabalho propõe uma ressignificação da substituição como uma valiosa ferramenta pedagógica, especialmente no âmbito das ciências humanas e sociais. Fundamentado na perspectiva de Florestan Fernandes, que concebe o professor como um agente de transformação social, o estudo argumenta que a substituição de aulas oferece uma oportunidade singular para estimular o pensamento crítico e a busca por conhecimento. Ao invés de mera supervisão, o professor substituto pode atuar como um mediador, explorando lacunas curriculares e articulando conceitos das ciências humanas para desenvolver nos estudantes a "imaginação sociológica", conforme proposto por C. Wright Mills. Essa abordagem permite exercitar habilidades importantes, como a ampliação do repertório cultural, a retomada de conteúdos pregressos e a interpretação de fenômenos contemporâneos. A substituição, portanto, deixa de ser vista como uma excepcionalidade e passa a integrar a dinâmica escolar como parte do programa letivo, com potencial para aprofundar a compreensão dos conteúdos de maneira diferenciada. A pesquisa, de natureza qualitativa, ilustra essa proposta através da análise de três experiências concretas aplicadas em uma escola particular de Guarulhos (SP): "Sou rico ou sou pobre?", "Quem sou eu sociológico" e "As questões de socialização das mulheres". Estas atividades demonstram como a substituição pode ser utilizada para revisitar conceitos, promover discussões relevantes e estimular a reflexão sobre questões sociais presentes no cotidiano dos alunos. O estudo conclui que a substituição de aulas representa um campo fértil para a investigação na pedagogia, na sociologia e nas ciências humanas em geral. É fundamental que a prática docente nesses momentos seja valorizada e que as escolas estruturem e incentivem a utilização da substituição como um espaço de aprendizado ativo. Ao colocar a substituição sob a ótica da formação em ciências humanas e sociais, é possível superar a visão de que se trata de um tempo extraoficial e explorar seu potencial para a construção de conhecimento e o desenvolvimento da capacidade de análise crítica dos estudantes.

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