Artigo Anais do 9º Encontro Nacional de Ensino de Sociologia na Educação Básica

ANAIS de Evento

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FORMAÇÃO DOCENTE EM SOCIOLOGIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: TENSÕES DECOLONIAIS E DESAFIOS NOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS

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Publicado em 18 de julho de 2025

Resumo

Este relato de experiência analisa minha prática pedagógica enquanto professora responsável pelas disciplinas de estágio supervisionado no curso de Licenciatura em Ciências Sociais da UFPE, no ano de 2024. Partindo de uma abordagem interseccional e decolonial (hooks, 2013; Gomes, 2017), o estudo problematiza as contradições entre os referenciais teórico-críticos mobilizados na formação inicial – com ênfase em Paulo Freire (1996), bell hooks (2013) e Nilma Lino Gomes (2017) – e os saberes experienciais conservadores (Tardif, 2014) presentes nos campos de estágio. A investigação, de natureza qualitativa, articula registros de supervisão e narrativas discentes para evidenciar os limites impostos por estruturas escolares marcadas por metodologias tradicionais, infraestrutura precária e resistências epistemológicas às perspectivas antirracistas e descolonizadoras. Ao tensionar a relação entre teoria crítica (Bourdieu, 1989; Akotirene, 2019; Carine, 2021) e prática pedagógica, o trabalho demonstra como o estágio supervisionado se configura como um espaço privilegiado para: (1) desnaturalizar violências epistêmicas (Bento, 2022) reproduzidas no cotidiano escolar; (2) experimentar pedagogias transgressoras (hooks, 2013) que subvertam hierarquias de saber; e (3) construir saberes docentes plurais (Tardif, 2014), capazes de confrontar a reprodução das desigualdades. As conclusões apontam para a necessidade de fortalecer o diálogo crítico com as escolas-campo, revisar as estratégias de supervisão a partir de um viés decolonial e incorporar sistematicamente debates sobre racismo estrutural, gênero e colonialidade nos processos formativos.

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