ANÁLISE DA INTERSEÇÃO ENTRE NECROPOLÍTICA E RACISMO AMBIENTAL: A MARGINALIZAÇÃO DE POPULAÇÃO RACIALIZADAS E TERRITÓRIOS PERIFÉRICOS
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Parte-se da constatação de que a seletividade da morte opera de forma racial e territorial, combinando políticas de extermínio e degradação ambiental para produzir vidas precarizadas e territórios inviabilizados. O conceito de necropolítica, formulado por Achille Mbembe (2018), é central para compreender como o poder de matar se exerce não apenas por meio da violência direta, mas também por políticas públicas e omissões seletivas que definem quem merece viver e quais territórios devem ser preservados. Nesse contexto, a necropolítica atua pela gestão da morte, criando zonas onde a existência é descartável, realidades presentes em favelas, periferias urbanas e terras indígenas, marcadas pelo abandono, invisibilidade pública, violência estatal e exclusão sistêmica. O racismo ambiental é entendido como parte dessa violência estrutural que expõe comunidades negras, indígenas e periféricas à contaminação, degradação ecológica e ausência de infraestrutura básica. 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