AUTOHISTÓRIAS DE CORPOS DISSIDENTES DE GÊNERO E AFETIVIDADE EM (RE)EXISTÊNCIA NO IFSP
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Isso se dá devido às perseguições da cis-heteronormatividade branca, que se esgueira em um processo de vigília coletiva que discrimina os corpos racialmente e os cisgenerifica compulsoriamente, punindo aqueles contrários à ordem do Cistema. Metodologia Escreverei autohistórias, como Gloria Anzaldúa (1987), escritora lésbica chicana e primeira autora a utilizar o termo queer para se referir a pessoas dissidentes. Anzaldúa cria o conceito la mestiza, que, fragmentada por identidades plurais, acolhe controvérsias. “Autohistoria é um termo que uso para descrever o gênero de escrever sobre a própria história pessoal e coletiva, utilizando elementos fictícios, uma espécie de autobiografia ficcionalizada ou memória. A autohistoria-teoria é um ensaio pessoal que teoriza” – tradução livre da tese de Figueiredo (2017) de trecho do livro “Borderlands/La Frontera” (ANZALDÚA, 1987). Minha própria autohistória deve ser incluída entre as demais, por ser também uma pessoa dissidente, trans não binária, pansexual e não monogâmica. Este projeto visa mapear autohistórias de (re)existência às violências estruturais de gênero, afetividade e sexualidade no IFSP, através de entrevistas a estudantes, egressos, servidores e comunidade externa, por meio de questões propulsoras iniciais que auxiliem as investigações mencionadas nos objetivos gerais e específicos deste projeto e possibilitar a cocriação da conversa. Serão narradas autohistórias a partir de entrevistas e do processo criativo de textos verbais, visuais e audiovisuais gerados a partir do contato entre a pessoa pesquisadora e os participantes sobre suas vivências na e através da instituição. A pesquisa deverá questioná-los sobre sua vida acadêmica, profissional e pessoal em seus campus e região e suas formas de (re)existência possíveis sobre as opressões sofridas nestes ambientes. 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