O presente artigo científico tem como objetivo tratar das comunidades quilombolas no Brasil como espaços de resistência da população negra, repletos de memórias de luta e identidade. Apesar dos desafios históricos e contemporâneos, essas comunidades e as pessoas que vivem nelas têm avançado na busca por reconhecimento e valorização de suas tradições. O trabalho propõe uma revisão bibliográfica de diversos textos que articulam as teorias de diversas autoras, como Angela Davis e bell hooks, para analisar como as estruturas de opressão atuam nos quilombos e explorar as formas de resistência e organização política das mulheres quilombolas neste sentido.