Artigo Anais do XVI Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia

ANAIS de Evento

ISSN: 2175-8875

A ACAMULÇÃO DO CAPITAL NA ESTEIRA DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO EM ALAGOAS

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Publicado em 28 de novembro de 2025

Resumo

O Canal do Sertão aparece nos relatórios da CODEVASF como uma proposta de desenvolvimento sustentável do rio São Francisco e do semiárido nordestino, confirmando as recomendações da Agenda 21 para o uso das águas com fins na produção de alimentos e desenvolvimento rural sustentável. O objetivo do Canal, segundo documentos oficiais, seria a garantia do abastecimento de água proveniente da bacia do São Francisco para os municípios onde os períodos de estiagem fossem prolongados, abrangendo a região do Sertão e o Agreste do estado de Alagoas. No entanto, como uma obra que emerge no contexto da reestruturação produtiva do capital da década de 1990 no Brasil, estudos iniciais, apontam uma forte concentração do uso da água do Canal do Sertão em alguns poucos latifúndios, sendo usada para a produção mais intensiva de forragem animal e, sendo ainda observável a produção de uma fruticultura irrigada com fins mercantis. Diante de tal processo, este estudo teve por finalidade, construir uma análise materialista e dialética sobre a produção do espaço às margens do Canal do Sertão em Alagoas, na perspectiva de entender como o mesmo foi idealizado e planejado dentro da lógica da financeirização do capital e dos projetos hídricos do país nas duas últimas décadas, e quais sujeitos participam de fato da gestão do recurso disponibilizado via canal. Nesse sentido, buscamos ainda compreender como ocorre a apropriação das águas do rio São Francisco, de modo a debater o processo de privatização da natureza.

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