SOCIOLOGIA NO CÁRCERE: ENTRE SABERES CRÍTICOS, AUTONOMIA DOCENTE E SILENCIAMENTOS CURRICULARES
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Com abordagem qualitativa, este estudo apresenta dados de campo obtidos por um dos autores, a qual é docente em uma escola inserida em uma penitenciária localizada em Minas Gerais, bem como discussões produzidas em um grupo de estudos que integram os demais autores. O texto se organiza a partir de uma introdução, problematizando o currículo a partir da experiência docente no sistema prisional, o desenvolvimento em duas seções com debates e contribuições da teoria crítica do currículo e algumas considerações que podem contribuir para trabalhos futuros. Para alcançar os objetivos propostos foi necessário recorrer às anotações de um diário de campo, construído a partir da experiência vivida e para uma finalidade acadêmica diante do interesse nos estudos sobre a Educação Prisional. As anotações inseridas na primeira seção do trabalho constituem marcos sobre o início de uma atuação docente em uma modalidade diferenciada de ensino e a emergência de um currículo no contexto da pandemia. 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DESENVOLVIMENTO/REFERENCIAL TEÓRICO Este trabalho parte da compreensão do currículo como construção social, histórica e culturalmente situada, rejeitando a noção de neutralidade ou universalidade. Com base em uma perspectiva crítica, o artigo discute como o currículo atua como instrumento de poder, contribuindo para a manutenção ou contestação de desigualdades sociais. O referencial teórico ancora-se em autores como Silva (2003), que entende o currículo como um texto cultural e político, Apple (2006), que o analisa como um espaço de disputa ideológica no qual determinados conhecimentos são legitimados em detrimento de outros. Moreira e Candau (2007), por sua vez, fundamentados na concepção histórico-crítica, defendem que o currículo se trata de uma discussão ampla que envolve pensar não somente nos conhecimentos escolares, mas no ensino e na aprendizagem, nas relações sociais, nas transformações e nos valores empreendidos na construção de identidades. 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O encarceramento, guiado por uma lógica neoliberal, abandona a função ressocializadora para favorecer interesses econômicos, políticos e sociais, transformando os corpos encarcerados em força de trabalho explorável. Nesse cenário, o currículo se torna um campo de disputa simbólica e prática, exigindo propostas que rompam com a lógica da exclusão. As reflexões aqui apresentadas não encerram as problemáticas, mas apontam para a urgência de ampliar os debates e fomentar pesquisas comprometidas com realidades plurais do sistema prisional brasileiro. Foi fundamental considerar durante as discussões a formação docente como elemento-chave, de modo que os professores estejam não apenas atualizados com a produção acadêmica, mas também inseridos nela como sujeitos produtores de conhecimento. No entanto, essa tarefa se confronta com o desestímulo e a precarização impostos pela lógica mercadológica que atravessa a educação. REFERÊNCIAS APPLE, Michael W. Ideologia e currículo. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. MINAS GERAIS. Currículo Referência de Minas Gerais: Etapa do Ensino Médio. Belo Horizonte: SEE/MG; Undime/MG, 2020. Disponível em: https://www.curriculomg.educacao.mg.gov.br/. Acesso em: 20 abril 2025. MOREIRA, A. F.; CANDAU, V. Indagações sobre Currículo: currículo, conhecimento e cultura. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003." 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